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Filosofia no Egito Antigo

A primeira dinastia egípcia começou, aproximadamente em 3100 a.C. e a história do Egito antigo só terminou no ano de 332 a.C. quando Alexandre, o Grande conquistou toda região. Portanto, o que hoje denominamos civilização egípcia foi um dos mais longevos processos de aquisição de valores sociais, culturais, tecnológicos etc, que define o desenvolvimento de uma sociedade dentre as chamadas civilizações antigas.

Nos tempos atuais, quando pensamos ou nos referimos à Filosofia, nossa mente quase sempre nos remete à Grécia antiga, região onde teve início a filosofia ocidental.

Alexandre, o Grande teve Aristóteles como seu preceptor, um mestre que ministra preceitos e instruções, uma espécie de professor de tempo integral, pessoa encarregada da instrução de uma criança ou jovem. Privilégio dos nascidos na família real ou em famílias abastadas àquela época.

Aristóteles foi discípulo de Platão e este, foi discípulo de Sócrates. Os três são considerados “os clássicos” da Filosofia. Anterior a eles, o período pré-socrático cujo primeiro filósofo é Tales de Mileto, fundador da escola jônica.

Sendo Tales de Mileto considerado o primeiro filósofo ocidental e, tendo nascido em 640 a.C., podemos então afirmar que quando Alexandre conquistou o Egito, a filosofia ocidental tinha apenas três séculos de existência, 308 anos exatamente, se as datações estiverem na posição exata na extensa linha do tempo.

A pergunta impertinente que me incomoda: Sendo a Filosofia a mãe de todas as ciências, como puderam os egípcios desenvolver sua tão admirada cultura? Sem ciência? Sem filosofia?

Quando se fala da História do Egito Antigo, é difícil dividir a conversa em tópicos, como Filosofia, Arte, Morte… os antigos egípcios eram um povo que não segmentava a existência. Vida e morte bailavam sobre o mesmo palco. Uma atuava como extensão direta e ininterrupta da outra. A morte, por exemplo, não consistia simplesmente na não vida, mas numa continuidade, espiritual e de corpo renovado e eterno, da vida. Pode-se entender a Filosofia egípcia da morte analisando-se o indivíduo sob dois aspectos:

BA: Alma superior imortal, gêmeo com coração, cópia de cada ser humano.

KA: Duplo etérico do morto, substrato vivo e ativo, base da vida póstuma que desempenha após a morte o papel do corpo terrestre durante a vida.

O Ka se opõe ao Kaibiti ou Sombra, o segundo composto do ser póstumo, que se caracteriza pelo conjunto dos desejos elementares, paixões, vícios, defeitos, que se decompõe e se manifestam sob o aspecto de um fantasma. As embalsamações serviam para preservar o corpo terreno para que este servisse de morada ao Ka. Toda a vida e filosofia egípcias se baseavam nos conceitos básicos descritos acima. Ba e Ka são gêmeos inseparáveis constituintes do indivíduo no pós-morte. O conjunto do corpo físico era chamado de Kat.

A Ilha da Páscoa

A ilha tem 170 km2 de extensão, e fica a 3500 km da costa oeste da América do sul. É famosa por suas enormes estátuas de pedra conhecidas como Moais (cabeças gigantescas talhadas nas rochas vulcânicas), estátuas de madeira e tábuas contendo inscrições hieroglíficas. Um dos maiores mistérios dos “Moais”, é o fato de pertencerem todos ao mesmo tipo e somente encontrados nessa ilha. Em 1722, o comandante holandês Jacob Roggeveen, junto com seus marinheiros, desembarcou de seus 3 navios numa das praias da ilha um dia antes do domingo de Páscoa. Por essa razão, no dia 5 de Abril, batizaram-na com o nome Ilha de Páscoa. Mas a ilha já tinha sido descoberta há séculos, há indícios de que os seus habitantes vieram de alguma ilha do Oceano Pacífico, provavelmente das Ilhas Marquesas e Mangareva. Dizem que a Ilha de Páscoa teria sido parte de um continente desaparecido sob as águas.

Em 1786, o francês La Perouse lá desembarcou e constatou a existência de refúgios secretos e cavernas subterrâneas onde se abrigavam os nativos. Este viajante percebeu que as enormes estátuas de pedra não deveriam ser apenas ídolos, mas monumentos erguidos em memória de pessoas muito importantes. As estátuas de Páscoa medem de 6 a 10 metros de altura em média, enquanto a maior delas mede quase 22 metros. Na opinião de Thor Heyerdahl (Aku-Aku, Ed. Albin Michel) e dos arqueólogos modernos, elas foram destacadas dos flancos da montanha – o vulcão Rano Raraku – e puxadas por rampas descendentes chamadas “Caminhos das Estátuas”, até seu lugar definitivo. Em 1956, Heyerdahl tentou com sucesso essa experiência deixando que os nativos usassem somente os meios de que dispunham, a saber: machados de pedras e cabos. Aliás, o mistério não está na maneira em que as estátuas foram esculpidas ou transportadas , mas se refere muito mais ao povo que conseguiu aquele feito e que alguns acreditam ter uma certa relação com o continente Mu.

A maior das estátuas , a de 22 metros , que é chamada “o Gigante”, não está separada do flanco do vulcão, mas o arqueólogo americano William Mulloy, que estuda este problema, acredita que ela também seria transportada como as outras. O Livro dos Mundos Esquecidos de R. Charroux — Hemus — 1975. No lugar podem ser encontradas muitas pontas de lança e machados em basalto duro.

A pedra que serve para esculpir as estátuas é de tufo mais mole. As costas das estátuas eram cuidadosamente polidas para poderem deslizar mais facilmente pelos “caminhos” como se estivessem esquiando. As órbitas eram entalhadas antes do transporte, mas o olho era esculpido somente quando a estátua chegava em seu lugar definitivo, durante uma cerimônia chamada “Abertura dos Olhos”. Era aí então que a estátua recebia sua vida e sua força, e seu olhar dirigido para o interior da ilha, protegia as aldeias e seus habitantes. Em 9 de setembro de 1888, o Chile tomou posse da ilha definitivamente. Os pascoenses, como todos os povos polinésios, são extremamente afáveis e possuem um grande instinto musical. Frequentemente são organizados na ilha bailes tradicionais, seguidos de festejos (sau sau) que fazem a delícia dos visitantes.

O principal símbolo da ilha e provavelmente seu maior mistério, são os Moais, esculturas gigantescas com formas humanas esculpidas em pedras vulcânicas espalhadas por toda a ilha. Centenas de “homens gigantescos” espalhados pela pequena superfície da ilha, sempre no rosto com a mesma expressão e parecem vigiar os horizontes com olhar distante e sereno.

Colossais, imponentes, insondáveis e pesando até 400 toneladas. Quase todas estas estátuas foram esculpidas na cratera do vulcão  Rano Raraku por volta de 1300 D.C. pelos nativos, e são mais de mil estátuas de várias formas e tamanhos, as mais antigas estima-se que sejam do século 8 e são as menores, cerca de 5 metros; já as mais novas, datam do século 13 e algumas ainda estão presas as grandes pedras onde eram esculpidas, estas chegam a 21 metros e tem suas faces mais definidas. Quase todas essas estátuas estão de costas para o mar, olhando para o interior da ilha, os nativos dizem que é uma forma de proteção para Rapa-Nui.

Segundo eles cada tribo possuía seus Moais e acreditavam que de seus olhos eram emanadas “energias” para seu povo. Isso pode explicar o porquê de muitos moais estarem caídos com os rostos para o chão – durante séculos de guerras entre as tribos locais, eram derrubados os Moais para que estes parassem de “emitir força” para seus respectivos povos. Por volta do século 15, não se sabe o porquê, o culto aos Moais foi deixado de lado e a ilha passou a se interessar pelo Tangata Manu ou Homem Pássaro.

De qualquer maneira, as estátuas da Ilha de Páscoa contêm em si uma pergunta imediata: como um lugar tão pequeno e isolado poderia originar uma cultura capaz de obras tão espetaculares? Há inúmeras décadas pesquisadores e arqueólogos têm se dedicado às questões que Páscoa suscita: quem de fato construiu os moais? Como eles eram transportados? O intuito da construção destes Moais era realmente para proteção da ilha? Então porque hoje o culto a eles foi deixado de lado? Mais mistérios creditados na conta da Ilha de Páscoa.

A adoração ao “Homem Pássaro” rendeu a ilha, diversas outras estátuas também esculpidas em pedra, diferentes dos outros Moais. Estes tinham cabeça de aves e corpo de homem. Alguns até se arriscam a dizer que aquela cabeça talvez seja uma alusão aqueles capacetes respiradouros dos astronautas. Tanto é que a lenda diz que homens vieram do céu e visitaram a ilha. Por isso os nativos os chamavam de “homens pássaros”, talvez seja por esse motivo que a ilha também é conhecida como “olhos fixados no céu”. Outro grande mistério é que nunca houve mais que 4000 habitantes na ilha de Páscoa, e se 70% destes eram mulheres, crianças e velhos, e parte da população de homens trabalhavam exclusivamente na agricultura, pouco menos dos 600 homens restantes não poderiam jamais terem sido os responsáveis pela construção de todos os Moais lá existentes. Teriam eles recebido alguma ajudinha de alguém de fora?

E qual seria o motivo de existirem tantas estátuas idênticas (longilíneas, em pé, de cabeça quadrada e rosto cerrado) e apenas um Moai encontrado lá foge a regra, estando em posição diferente (abaixado) e de cabeça redonda? Quem consegue explicar? Como entender como aquele povo de pequeno número, sem ajuda de escravos e sem nenhum indício de qualquer tipo de meio de transporte, conseguia mover Moais de até 400 toneladas por até 20 km? Alguns nativos acreditam que as estátuas de pedras andavam sozinhas até os extremos da ilha, fruto da energia que algumas pessoas tinham. Será? Quem sabe eram visitantes que tinham o poder de interferir na gravidade, e quando foram embora, os nativos pararam de construir os Moais – tanto é, que hoje em dia encontrarmos na ilha tantas estátuas inacabadas.

É fato que o lado esotérico é bastante forte na Ilha de Páscoa, a começar por seu formato triangular, que é um importante símbolo místico, além de que a ilha tem exatos 22 por 11 quilômetros, o que deixa intrigado os numerólogos. Rapa-Nui tem vários pontos usados para meditação, sobre uma de suas montanhas, por exemplo, pode-se ver o sol nascendo e a lua se pondo na mesma linha; também possui três grandes crateras vulcânicas, localizadas curiosamente, uma em cada um dos três vértices da ilha. Os antigos polinésios sentiam que a ilha era um dos chacras do planeta, ou seja, um dos sete pontos de grande concentração de energia.

Misteriosamente hoje, a Ilha de Páscoa é comprovadamente detentora de um grande campo magnético. Seria coincidência? Alguns chegam a dizer que o campo magnético é apenas um indício da presença extraterrestre neste lugar, e os Moais são a grande prova de que seres de outros planetas ou dimensões visitaram e interferiram na vida desta misteriosa ilha. E você? No que acredita? Autor:: Aldrêycka Albuquerque

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