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As teorias deterministas e evolucionista que foram nocivas a cultura

O conceito de cultura segundo a Antropologia, está relacionada a biológica e diversidade humana. Segundo a perspectiva da antropológica, cultura é considerado tudo que é criado e produzido pelo homem. É sabido que o ser humano é a única espécie de ser vivo que produz e transmite cultura.

Segundo Tylor, a cultura é um conjunto complexo composto de bens tangíveis e intangíveis. Ou seja, é toda criação e imaginação humana. (Tylor, 1987, p. 1).

Ela é tão antiga como a existência do homem. É notório que em qualquer parte do planeta que o homem já passou, ele deixou traços culturais. Como por exemplo, ele deixou seu legado como: objetos de suas crenças, vasos, cerâmicas, artes e pinturas nas cavernas, estatuetas, valores morais, tradições, costumes, tratados, leis e hábitos.

Todavia no tempo contemporâneo, a escola e a educação são duas esferas especiais, que ajudam na transmissão cultural no meio social para formação e construção de nossa identidade como cidadão.

As teorias deterministas e a evolucionista social foram desfeita pela Antropologia

O determinismo biológico, o geográfico e o evolucionismo social, foram três correntes teóricas que surgiram durante os séculos XVIII e IX, ou da época das navegações, seus defensores imaginavam que a cultura era uma evolução, e era determinada pelo gene e pela localização geográfica. Elas foram muitos nocivas para a cultura do homem.

1. O determinismo biológico

A teoria do determinismo biológico, foi a primeira que acreditava que cultura do homem era controlada pelas suas características genéticas. Eram elas que regia o comportamento do homem e seus estereótipos. Além ela criou a ideia de que as diferenças de classes sociais e as questões financeiras e econômicas estavam ligadas a fatores as traços biológicos. Segundo ela, era de acordo com o DNA e o tamanho do crânio e a cor da pessoa, ela era ou não propensa ao homicídio.

A noção que esta corrente criou, era de que as características biológicas dos seres humanos, eram quem determinavam seu sucesso ou fracasso financeiro. Ela foi desfeita pela ciência Antropológica.

2. O determinismo geográfico

Já esta segunda teoria, seguia o mesmo princípio da primeira, mas tomando os pontos e a situação geográfica. Segundo seus defensores, a região geográfica era quem influenciava e determinava a cultura do homem, seu comportamento e disposição para o trabalho. Além disso imaginavam também, que quem moravam em favelas se tornavam em criminosos. Seus princípios geográficos eram em cinco pilares que definia a situação cultural do homem. São eles: a analogia, a atividade, a causalidade, a conexidade e a extensão, na qual englobava também a delimitava por sua localização no planeta. Deste modo, eles retiravam e negavam o livre arbítrio do homem, já que sua vontade e ações estavam submetidas pelos resultados geológicos. Esta teoria foi também desmascarada pela Antropologia.

Segundo seus adeptos, era dentro da ótica da geografia que os fenômenos físicos humanos aconteciam. Ela também foi desfeita pela ciência Antropológica.

3. Evolucionismo Social

Por outro lado, a teoria formulada por Spencer e Darwin no final do século XIX, defendia que as culturas e as raças eram influência pelo evolucionismo social. Eles partiam do princípio de que as diferenças entre os diversos povos eram consequências de seus estágios de desenvolvimento cultural como seres distintos. Era uma espécie de escala cultural hierarquizada que identificaria o progresso da humanidade. Por muito temo esta teoria acreditava que algumas espécies se evoluíam com mais superioridade do que as outras.

A teoria do evolucionismo social, defendia que o processo de evolução das espécies de seres vivos, era através de modificações lentas e progressivas, isto incidia diretamente em sua cultura.

As correntes que adotaram esta teoria, foram: o Lamarckismo e Darwinismo, que o um único caminho de desenvolvimento da cultura era pelo evolucionismo.

O evolucionismo social, era baseado na influencia de Darvin, e acreditava que o desenvolvimento da cultura seguia uma linha horizontal até se aperfeiçoar. Ou seja, ela começava com a cultura selvagem e seguia crescendo, progredindo e se aperfeiçoando até tornar uma cultura civilizada nos moldes europeus.

Esta teoria serviu de justificativa para que a Europa buscasse colonizar outros povos dizimá-los e destruí sua cultura. A ciência Antropológica por meio de seus estudos etnográficos e análises científicos tornaram estas teorias desacreditadas como definidora da cultura humana e seu destino pelo determinismo. Para isto os antropólogos iam até os grupos e passam a conviver com eles para entender e estudar sua cultura. Feito isto eles conseguiram entender, que a cultura não obedece um alinha reta, os aspectos biológicos, e muito menos a localização geográfica. Mas o que forma nossas características culturais são as condições próprias de cada grupo. Ou seja, a formação dos grupos e dos indivíduos é o resultado da cultura da qual faz parte.

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