Estudo de Caso - Os acordos da Cúpula do Clima (COP21) de Paris foi uma avanço no combate às temperaturas climáticas na Terra » Tifsa Brasil

Estudo de Caso – Os acordos da Cúpula do Clima (COP21) de Paris foi uma avanço no combate às temperaturas climáticas na Terra

1. É incontestável que o acordo da Cúpula do Clima (COP21) realizado em Paris na 21ª. Conferência da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC), que visa financiar e capacitar os países para lidar com os inúmeros impactos decorrentes das mudanças climáticas, pode ser considerado um marco histórico no fortalecimento a uma resposta ao clima global, que vem ameaçando o planeta Terra por conta das drásticas mudanças de temperatura nos continentes. Dentre tantos temas e avanços que foram tratados, destacam-se: a manutenção da temperatura em torno de “1,5°C”, o financiamento de pesquisas científicas voltada às áreas de observações nas mudanças sistemáticas e a promoção e cooperação voltado ao setor da educação, que visa treinar e conscientizar as pessoas em relação às mudanças do clima que estão se tornando a cada ano recorrente em quase todos os continentes do planeta.

1.1 É sabido que as mudanças climáticas atualmente estão trazendo preocupação aos cientistas, e eles não estão nada otimistas com a situação, e ainda trazem perspectivas de uma acentuada piora caso algumas medidas preventivas não sejam tomadas. Corroborando com este fato, os estudiosos e cientistas já sabem as causas dessas mudanças, que segundo eles, são as constantes emissões de gases do chamado efeito estufa que recobrem a terra, e subsequentemente ele retém o calor do sol aumentando gradativamente a temperatura do planeta Terra. Durante suas observações, eles conseguiram medir a concentração do aumento da atmosfera na marca de 400 ppm de CO2 (gás de efeito estufa), que já é motivo de preocupação. O (CO2), é o principal vilão do aumento do aquecimento do planeta Terra. Segundo eles, esta é uma das principais causas do elevado aquecimento global, incidindo diretamente nas mudanças climáticas.

1.2 Mesmo diante deste quadro sóbrio apresentado no nosso primeiro argumento, muitos países pobres e ricos como os Estados Unidos, China, Rússia, Canadá, Brasil, Qatar, Bahrein, Kuwait, Turcomenistão e os Emirados Árabes Unidos, continuam emitindo altos níveis de poluição de dióxido de carbono (CO2). Todavia ao meio ao turbilhão das péssimas notícias, existem países, como: Suíça, (87,67 pontos), Luxemburgo (83,29 pontos), Austrália (82,40 pontos), Cingapura (81,78 pontos), República Tcheca (81,47 pontos), Alemanha (80,47 pontos), Espanha (79,79 pontos), Áustria (78,32 pontos), Suécia (78,09 pontos) e Noruega (78,04 com pontos) estão fazendo a lição de casa e dando bom exemplo de que falam sério que se trata de cuidar do planeta Terra. Por outro lado, os países que menos polui, como é o exemplo de Burundi, que registra apenas 0,027 toneladas, a menor emissão de CO2 per capita entre todos os países, está sendo afetado pelas mudanças climáticas. É sabido que no último relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), os países mais pobres estão sobre forte vulnerabilidade climática, e com alto índice de insegurança alimentar, consequências consideradas provocadas pelas mudanças climáticas, que são as principais ameaças à existência da vida humana. O relatório ainda aponta que, os dez países que menos poluem, geram menos de meia tonelada de CO2 por pessoa. Eles juntos geram apenas 0,08% do total de CO2 global, mas são os que mais sofrem com a insegurança alimentar no mundo, o que é muito preocupante.

1.3 Como se pode ver, embora o acordo internacional da UNFCCC, já tivesse sido ratificado com a assinatura de 197 países, com o objetivo de estabilizar a concentração dos gases de efeito estufa (GEE), causadas pela ação do homem sobre a atmosfera, durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992, a Rio 92, estes países conseguiram consolidar uma agenda global, para tentar minimizar os problemas ambientais mundiais. Além disso, nasceu a ideia do chamado desenvolvimento sustentável, que seria um modelo de crescimento econômico voltado para o lado social, e aliado à preservação do ambiente e do equilíbrio climático em todo o planeta Terra. Ainda nesta direção, foram tratados e definidos sérios compromissos e obrigações para que todos os países se comprometesse por meio de garantias em o cumprir seus compromissos mediante investimentos os recursos financeiros para custear todas despesas, para evitar que as temperaturas se elevem acima de 2°C, influenciando diretamente nas mudanças climáticas da Terra. Reiterando ainda o acordo histórico da COP 21, foi combinado na cúpula do clima de Paris, que as nações mais ricas contribuíram com um montante no valor de US$ 100 bilhões anuais para nações mais pobres e fazerem gradativos cortes de emissões de (CO2) para frear o aquecimento global.

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