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Figuras de linguagens: a metáfora

A palavra metáfora, é derivada do grego: metaphorá.

Seu significado

A palavra metáfora, significa empregar uma expressão no sentido figurado, que consiste na transferência de uma palavra no âmbito semântico que não é a do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança. Deixando o sentido de translação subentendido em reação ao próprio objeto figurado.

Os escritores bíblicos, foram muitos inteligentes em simplificar seus escritos ao usar as figuras de linguagens. Essa simplificação, era uma espécie de adaptação em seus textos que estava de acordo com os costumes, tradições e usos do dia a dia do povo. O objetivo, era fazer com que seus escritos fossem entendidos pelos seus leitores sem muita dificuldade. E uma das figuras de linguagens é a metáfora.

Seu objetivo

O objetivo da metáfora é designar um objeto ou qualidade mediante uma palavra que tem uma relação de semelhante.

Esse tipo de linguagem melhora o entendimento do interlocutor para que ele possa captar o sentido da mensagem que está sendo passado aos seus ouvidos, a que tipo de caráter de sua vida o locutor quer se referir pela figura metafórica.

Veja algumas frases, que mostram o uso da metáfora como figura de linguagem.

1. A raposa é uma pessoa astuta.

2. A juventude é a melhor estação do ano, que revigora nossa vida de cores.

3. O guerreiro voa como a água a caminho da vitória.

4. Uma das citações mais conhecidas nas Sagradas Escrituras, fica em Efésios capítulo 6:16, que diz: tomando sobretudo o escudo da fé.

Os profetas, salmistas, poetas e escritores bíblicos, conheciam como os soldados e os guerreiros cuidavam de seus escudos como um de seus preciosos apetrechos de combate em campo aberto. Por isso eles usaram muito a metáfora em suas poesias, em suas mensagens proféticas e em seus escritos para que povo entendesse sem muitas dificuldades as mensagens do cotidiano e a mensagem de Deus para o homem.

Os guerreiros usavam três tipos de escudos, que eram do conhecimento dos escritores e poetas, dos quais foram utilizados nas figuras de linguagens, especialmente em metáforas, que era muito usada na Bíblia.

Antigamente existiam três tipos de escudos, que os soldados usavam como ferramentas ou instrumentos de guerra, tanto para se proteger, como para defesa e ataque. Eram eles: escudo, o pavês e o broquel. Eles eram utilizados para protege o corpo do guerreiro contra armas cortantes, lanças, flechas, etc.

Nossa miragem

Esses escudos eram utilizados pelos guerreiros de acordo com seu porte físico. Assim como os guerreiros usavam seus escudos de acordo com seus portes físicos; assim também a fé do cristão, só terá poder de fogo diante do mundo de acordo com a intensidade de sua confissão.

Se essa confissão for parcial e sem intensidade, e estiver dissociada da confissão verbal; por certo, a fé será frágil e tosquenejante diante do mundo. Confissão intensa: fé firme e poderosa, e cheia de esperança (Hb 4:14; 10:23). A fé só poderá ter efeito, se houver a conservação da confissão.

A fé poderosa e eficaz está baseada no exemplo de confissão deixado por Jesus, diante do Governador Pôncio Pilatos (1 Timóteo:6:13)

O guerreiro melhorava o desempenho do escudo passando azeite

Toda ferramenta de trabalho para ter melhor desempenho, é necessário ter cuidados especiais como afiar, remover a oxidação, ter um cabo que esteja adaptado ao tamanho do braço e da mão do profissional, etc. E no uso dos escudos como instrumentos de defesa não era diferente.

Os guerreiros que iam para o combate em campo aberto, sentiam a necessidade de melhorar o desempenho de seus escudos, e para protegê-los de serem furados, ou até quebrados, ele untavam com azeite para que, qualquer tipo de objeto cortante ao bater, deslizasse com mais rapidez.

A confissão funciona como escudo da fé

Assim como os escritores do Velho Testamento usaram a metáfora como figura de linguagem, para que o povo com facilidade a mensagem divina, os escritores do Novo Testamento também fizeram o mesmo.

Usar o escudo na metáfora, foi a melhor maneira que Paulo encontrou para fazer com que seus leitores entendessem o papel do escudo no âmbito da vida espiritual do cristão, aplicado a confissão: como um escudo que protege e dá melhor desempenha a fé cristã.

Veja que Paulo ao usar o escudo como protetor da fé, ele usa um trocadilho de palavras parecidas, que até parece confundir com significado oculto, do objeto que faz o papel do escudo, como se estivesse dando margem obscuras e equivocadas e troncadas de tensões dobradas ambíguas e difícil de ser entendido.

Veja como fica esse trocadilho de palavras que Paulo usou na metáfora do escudo.

1. A confissão: é o escudo da fé.

2. A palavra: é a Espada do Espírito Santo, que trabalham em harmonia com a confissão, com o objetivo de proteger a fé do cristão.

Sem a confissão, e a Palavra como Espada do Espírito Santo, a fé estará completamente desprotegida.

Assim como o guerreiro ficava indefeso, sem segurança e desprotegido sem seu escudo em mãos, e seu escudo não tinha bom desempenho deslizante por falta do azeite na hora do ataque e da incursão do inimigo, a fé do cristão estará sem defesa, sem segurança e sem firmeza em sua confissão, a palavra de Deus e azeite: Espírito santo.

A). A confissão: funciona junto ao Espírito Santo, como uma arma de defesa da fé (Ef 6:16).

B). Já a Palavra de Deus, como espada do Espírito, funciona junto à confissão, como uma arma de ataque e de defesa (Ef 6:16-17).

Com proteção da confissão e da Espada do Espírito, a fé se transforma em um capacete que protegerá a salvação do cristão (I Tss 5:8b). Protegido pela confissão contínua, pela Espada do Espírito Santo, que é a Palavra de Deus, e untado com a unção, ou com o poder do Espírito Santo, o cristão estará pronto para o combate em campo aberto contra o mundo.

Assim como os guerreiros ungiam seus escudos para entrar em combate, a vida espiritual do cristão também precisa ser untada com o azeite (Espírito Santo), para que, quando as armas cortantes forem disparadas em sua direção deslize e não lhe atinja.

A confissão é a arma que o guerreiro (cristão) precisa manter sempre em dia. Ela, é quem fica na linha de frente com o cristão, para lhe ajudar se proteger e combater contra os dardos venenosos do maligno, que vem para destruir a fé do cristão; com o objetivo de deixá-los desprotegido, e levá-lo a fracassar na fé (Ef 6:16). (Hb 4:14; 3:1; 10:22; I Tm 6:12-13; Rm 10:10).

Biblicamente, o escudo é qualquer objeto onde se possa se refugiar e ter proteção pessoal. Os antigos guerreiros usavam qualquer tipo de objetos, para que tivessem sucesso em combate. Eles construíam muros, trincheiras, torres, usavam carros movidos à força de cavalos, e covas, etc.

Usar a inteligência na táticas de guerra na antiguidade para obter a vitória na guerra contra o agressor, sempre foi a melhor maneira encontrada por bons guerreiros.

Na antiguidade usar qualquer tipo de ferramenta para sobreviver, ou sucumbir o inimigo, estava valendo. Além do escudo ser uma das ferramentas que complementavam os apetrechos do guerreio no combate, ele também usava lança, aljava, espada, funda, alforje e roupas adaptadas para proteger se u corpo na luta.

Cada soldado usava suas armas de acordo com seu porte físico. Não era para qualquer um que podia conduzir um pavês, de ferro ou de bronze. Mas podia usar um escudo de madeira, e que fosse de acordo com seu porte físico. Conduzir ferramentas pesadas não é para qualquer guerreiro. Não é fácil manter a fé viva diante do mundo. Mas manter ela, é uma questão de vida ou morte da espiritualidade do cristão. Autor: Pbsena

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