A destruição de Jerusalém - Marcos 13 » Tifsa Brasil

A destruição de Jerusalém – Marcos 13

A destruição de Jerusalém
1 – E, SAINDO ele do templo, disse-lhe um dos seus discípulos: Mestre, olha que pedras, e que edifícios!
2 – E, respondendo Jesus, disse-lhe: Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derrubada.
3 – E, assentando-se ele no Monte das Oliveiras, defronte do templo, Pedro, e Tiago, e João e André lhe perguntaram em particular:
4 – Dize-nos, quando serão essas coisas, e que sinal haverá quando todas elas estiverem para se cumprir.
5 – E Jesus, respondendo-lhes, começou a dizer: Olhai que ninguém vos engane;
6 – Porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
7 – E, quando ouvirdes de guerras e de rumores de guerras, não vos perturbeis; porque assim deve acontecer; mas ainda não será o fim.
8 – Porque se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá terremotos em diversos lugares, e haverá fomes e tribulações. Estas coisas são os princípios das dores.
9 – Mas olhai por vós mesmos, porque vos entregarão aos concílios e às sinagogas; e sereis açoitados, e sereis apresentados perante presidentes e reis, por amor de mim, para lhes servir de testemunho.
10 – Mas importa que o evangelho seja primeiramente pregado entre todas as nações.
11 -Quando, pois, vos conduzirem e vos entregarem, não estejais solícitos de antemão pelo que haveis de dizer, nem premediteis; mas, o que vos for dado naquela hora, isso falai, porque não sois vós os que falais, mas o Espírito Santo.
12 – E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai ao filho; e levantar-se-ão os filhos contra os pais, e os farão morrer.
13 – E sereis odiados por todos por amor do meu nome; mas quem perseverar até ao fim, esse será salvo.
14 – Ora, quando vós virdes a abominação do assolamento, que foi predita por Daniel o profeta, estar onde não deve estar (quem lê, entenda), então os que estiverem na Judéia fujam para os montes.
15 – E o que estiver sobre o telhado não desça para casa, nem entre a tomar coisa alguma de sua casa;
16 – E o que estiver no campo não volte atrás, para tomar as suas vestes.
17 – Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias!
18 – Orai, pois, para que a vossa fuga não suceda no inverno.
19 – Porque naqueles dias haverá uma aflição tal, qual nunca houve desde o princípio da criação, que Deus criou, até agora, nem jamais haverá.
20 – E, se o Senhor não abreviasse aqueles dias, nenhuma carne se salvaria; mas, por causa dos eleitos que escolheu, abreviou aqueles dias.
21 – E então, se alguém vos disser: Eis aqui o Cristo; ou: Ei-lo ali; não acrediteis.
22 – Porque se levantarão falsos cristos, e falsos profetas, e farão sinais e prodígios, para enganarem, se for possível, até os escolhidos.
23 – Mas vós vede; eis que de antemão vos tenho dito tudo.

A vinda do Filho do homem
24 – Ora, naqueles dias, depois daquela aflição, o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz.
25 – E as estrelas cairão do céu, e as forças que estão nos céus serão abaladas.
26 – E então verão vir o Filho do homem nas nuvens, com grande poder e glória.
27 – E ele enviará os seus anjos, e ajuntará os seus escolhidos, desde os quatro ventos, da extremidade da terra até a extremidade do céu.
28 – Aprendei, pois, a parábola da figueira: Quando já o seu ramo se torna tenro, e brota folhas, bem sabeis que já está próximo o verão.
29 – Assim também vós, quando virdes sucederem estas coisas, sabei que já está perto, às portas.
30 – Na verdade vos digo que não passará esta geração, sem que todas estas coisas aconteçam.
31 – Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão.

Exortação à vigilância
32 – Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos que estão no céu, nem o Filho, senão o Pai.
33 – Olhai, vigiai e orai; porque não sabeis quando chegará o tempo.
34 – É como se um homem, partindo para fora da terra, deixasse a sua casa, e desse autoridade aos seus servos, e a cada um a sua obra, e mandasse ao porteiro que vigiasse.
35 – Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o senhor da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã,
36 – Para que, vindo de improviso, não vos ache dormindo.
37 – E as coisas que vos digo, digo-as a todos: Vigiai.

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