A dor que mais maltrata é aquela que se sente no silêncio. Essa parece ser uma dor que não existe cura nem tratamento. Porque ela vem por uma recordação de alguém que já fez parte de nossa vida, ou fez companhia. Por outro lado ela poder vir de lembranças de bons momentos que tivemos no passado. Em alguns casos, ela nos levar até se sentir incompetente e inútil porque não podemos fazer algo melhor para que ela viesse nos alcançar. Mas quem vê, e se importa com nossa dor? Na hora que ela aparece, se procurarmos na lista de amigos e parentes, quem possa nos prestar auxílio, não encontramos ninguém. Exceto Jesus, nosso amigo e irmão por adoção.
O silêncio: é o interrompimento de minha expressão de minha voz. Ou quando alguém me repreende, ou me proibi falar, ou de se expressar? Por que será que em determinado momento da vida o silêncio se torna tão cruel como uma dor ou como um barulho ensurdecedor sem se ouvir um só ruído? E como falarei do silêncio se me foi proibido falar? Se o meu ruído lhe retira o sossego, prefiro ficar ausente, para que você tenha paz. Então se você prefere o excesso de calma, repouso bem na inação; quando despertar, não sinta falta de meus ruídos, mas sossegue nos braços do misterioso silêncio, pois chegou meu silêncio mortal: o absoluto, silêncio de minha voz. Por Pbsena
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