A Bíblia de Jerusalém, apresenta um texto com muitas revisões e novas opções textuais. Certos livros (Miqueias, Eclesiástico, p. ex.) foram substancialmente remodelados. No Antigo Testamento há considerável volta ao texto hebraico, deixando de lado versões preferidas anteriormente. Certos textos do Novo Testamento também trazem uma tradução inteiramente nova (cf. p. ex. Filipenses 2,6-11). Como consequência das novas opções de tradução do texto, as notas também foram modificadas, ampliadas ou substituídas. O volume de notas aumentou consideravelmente. É visível a incorporação das novas pesquisas e estudos posteriores à edição do texto francês em 1973. As introduções apresentam novas opções que também estão refletidas nas notas. Isso se verifica principalmente na visão da formação do Pentateuco. O Evangelho de João, p. ex., mostra uma virada hermenêutica total, que se pode constatar tanto na introdução como nas notas. Vários livros e conjuntos literários receberam novas introduções, completamente diferentes das anteriores.
Bíblia de Jerusalém, é uma versão católica composta de 73 livros separados da seguinte maneira: 27 livros do Antigo Testamento e 46 livros do Novo Testamento, ela é completa. Este número aumenta devido os livros apócrifos que foram inseridos nela.
Notação importante
É sabido que exegetas vem apontando existe um diferencial da Bíblia de Jerusalém, visto que sua tradução vem originais do hebraico, aramaico e grego. Nela existe a contextualização histórica, dentro do ambiente físico, ambiental e cultural relativo à época em que cada livro foi escrito.