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Manoel Sena
por Manoel Sena - sexta-feira, 21 mar. 2025, 15:36
Todo o mundo

Introdução
Quando a Bíblia nos fala, no livro de 3 João, quanto ao trabalho desenvolvido pelo obreiro Diótrefes, nos dá uma ideia de quem era quem, pela sua personalidade, comportamento e sua maneira de agir na igreja primitiva.

Temos em III João 9 – 11 a menção de um homem que personifica uma atitude cada vez mais comum nas igrejas dos dias atuais. Diótrefes era o nome dele. Qualquer pessoa que visitasse aquela Igreja onde ele se congregava, de pronto lhe reconheceria pela sua maneira indelicada de tratar os seus irmãos, os visitantes, e por sua plumagem de pavão, que o fazia identificável à distância! O analise abreviado que fizemos brevemente do “Currículo” deste homem, nos aletar a todos, que o número de seus seguidores cresce assustadoramente, sob a desculpa do “homem espiritual”, do “zelo doutrinário” e do “conservadorismo” exagerado.

Tema: A Síndrome de Diótrefes o testa-de-ferro

DIÓTREFES, O PRINCIPAL ou o manda chuva (V. 9)
O sigifica primazia? Significa “Prioridade”, “o que vem em primeiro lugar”. Esse era o lugar preferido, que se encaixava perfeitamente no perfil do obreiro Diótrefes. Diótrefes o manda chuma! Esse era um dos cartões postais da vida do irmão Diótrefes. Ou seja, aquele que não aceitava que toda qualquer decisão, planejamento, ou qualquer tipo movimento, fosse feito na igreja; sem passar pelas suas maõs e aprovação do obreiro Diótresfes. Ele era aquele que exigia ter a palavra final em todas as questões na igreja. Sem sua aprovação nada feito. Ele era uma pessoa de personaliade forte, e gozava de muita posição, prestigio, privilegios diante do povo. E aproveitava essa sua personalidade forte, e suas prerrogativas, para impôr todo mundo sobre seus pés e seu comando. Sua vontade imperava. E todos tinham que se subemeter aos seus pés.

Diótrefes era incansável, dedicado, prestativo, comunicativo, e zeloso pelo bom andamento das coisas. Mais só tinha um detalhe. Que tudo que fosse feito, seguindo as suas normas impostas, e que atendesse seus interesse materias, e que não ameaçasse sua posição, e respeitasse seu ponto de vista como palavra final. O obreiro Diótrefes era tão espiritual, que só não tinha aprendido que só “Cristo é o primogênito dentre os mortos, para que em tudo tenha a preeminência” (Cl. 1:18).

DIÓTREFES, O GARGANTA DE OURO (V. 10)
Falar mal da vida e ministério dos outros era tarefa fácil para alguém como Diótrefes. Destruir a reputação de alguém por meio de tramoias e usando sua língua ferina, era coisa mais normal para o irmão Diótrefres que já não mal o incomodava. Distribuí palavras maliciosas, isinuosas caluniosas da vida alheia; era para Diótrefes algo absolutamente natural. Talvez ele até se sentisse bem, ou na obrigação de espalhar boatos se (verdadeiros ou não) sobre a vida de terceiros. Afinal de contas, era ele o poderoso Díotrefes, que se achava na incumbencia e no direito de “defender os princípios dos irmãos…” E quem sabe melhor do que Diótrefes poderia fazer aquilo?

Só ele msemo. O Obreiro Diótrefes era tão espiritual! Só não tinha aprendido que“os irmãos não devem falar mal uns dos outros, pois há um só é o Legislador e Juiz” (Tg. 4:11-12), e é quem tem autoridade, o direito, de julgar ou salvar; segundo as obras e a conduta de cada um.

Diótrefes, o sabe-tudo (V.10) Uma Igreja que tem um Diótrefes, não precisa de mais ninguém! Para que acolher outros ensinadores se tem um obreiro no seu meio que é competente e capaz de fazer tudo? Quem mais neste mundo teria algo para ensinar aleḿ dele? Um “servo de Deus” com tanta ascendência certamente pode dar conta do recado sozinho. E ai de quem não concordar com seu ponto de vista, e não aceitar suas ordens. Seria expulso da Igreja! É claro, quem não atendeesse a voz do irmão Diótrefes estava mostrando perigosas tendências de “abandonar os princípios” cristãos lançado por ele mesmo. E não obedeça não? Pra ver o que acontece contigo? Logo você estará na mira para ser um candidato, ser colocado na geladeira do esquicimento, por desobedecer as normas diotrefianas.

O obreiro Diótrefes era tão espiritual! Que só não tinha aprendido que o homem saábio com sabedoria está “pronto mais pra ouvir, e tardio para falar” (Tg. 1:19).

Diótrefes, o melhor e mais competente para combrar as regras e a etica do bom viver

É bem verdade que as Igrejas do nossos dias não estamos livres do chamado “pastor profissional”, que, via de regra, faz tudo sozinho. Mas também não estamos livres dos Diótrefes da vida, que mesmo não o sendo oficialmente posto, impõem-se como senhores absolutos da razão, e mandam e desmandam, e intrometem-se no trabalho dos colegas de trabalho, nem que estejam a centenas de quilômetros, e jamais aceitam o fato de que ainda podem aprender alguma coisa com os outros.

Por de regras ministerial, podemos livrar: (a) do mal Pastor ordenado, por motivos de sua transferencia, (b) do Partor servo que não é mais tolerado e nem aceito por ser considerado cafona e radical, (c) do pastor mercenario, que é o maior grupo genericamente falando, onde fica o maior grupo, que estão, ou se encaixam: o Pastor turista, o Pastor pulador de para quedas, o Pastor caloteiro, o Pastor vededor de mensagem e explorador; (d) o Pastor cão, que é o grupo que sente o cheiro de carne fresca de longe, pelo seu espirito canino. (e) e por último podemos ser protegidos e guardados pelo bom Pastor (Jesus). Mais se livrar livrar de um mal maior: a síndrome de Diótrefes o testa de ferro, ninguém se livra! Porque os Diótrefes da vida, ninguém pode mexer ou retirar ele de sua posição ou cargo que assume. Pelo contrario, ele é como barata está em todo lugar e em todo canto. E bota gosto ruim em tudo o que não for feito ele. Se não for aprovado ou passado por suas mãos, para que ele dê o veredito final. O obreiro Diótrefres era tão comprendido, entendido e sábio, e tinha conselhos inspirados! Ele só tinha esquecido de gravar os conselho e obedecer as recomendações de seu Apóstolo e Pastor João, que ao escreveu ao amodo Gaio, dizia:“Amado, não sigas o mal ,mas o bem. Quem faz bem é de Deus; mas quem faz mal não tem visto a Deus” (V.11).

Diótrefes o dominador do púlpito III Jo v, 9

O comportamento de Diótrefes dentro da igreja era percebido, por todos. Os irmãos por mais simples que eles fossem, entendiam como era o comportamento do obreiro Diótrefes. Na igreja onde ele era obreiro, era ele quem dominava o púlpito da igreja. Na igreja onde ele se congregava este obreiro, todos tinham a obrigação de lhe obedecer em toda ação e em todas as áreas da igreja. Veja:

A) Diótrefes o homem do púlpito:

Quanto à organização da igreja e a introdução de algum obreiro no púlpito da igreja, fosse alguém do local ou visitante, ele era o primeiro a tomar conhecimento e a ser encarregado de sua introdução. Pra colocar alguém no púlpito, só conversando com o irmão Diótrefes e com mais ninguém. Na escala dos louvores, pregação e outros só o irmão Diótrefes resolvia. Poqur só ele sabia ministrar e colocar o carrossel pra andar a contento.

B) Diótrefes o homem que recebe satisfação

Pelo escrito de João o Apostolo do amor, podemos ter uma ideia de que o obreiro Diótrefes, monitorava a vida de todo mundo. Há! Ele era a primeira pessoa a receber o jornal da manhã, e ler as primeiras manchete para poder está informado e inteirado de tudo o que acontecia no dia a dia. Sair a uma visita em outro lugar ou em outra igreja! Tinha que avisar e dá satisfação ao irmão Diótrefes. Ei! pra onde você; vai? Avise o irmão Diótrefes. Senão!!!! Você vai ficar mal visto; ou com o risco de nunca mais ter sossego na vida por ter desobedecido “testa de ferro”. O obreiro que quer saber tudo, e está informado, “TIM TIM, por TIM”.

C) Diótrefes o homem que tem a ardilosa maneira de banir III JO v,10

O obreiro Diótrefes não era um homem de discussão mais, tinha a pior arte e mecanismo de destruição da vida alheia. Ele usava sua posição, prerrogativas e oportunidade que tinha na igreja, para fazer valer sua palavra; usando o poder de sua língua, destruindo tudo e todos pela frente, que ele achasse que fosse uma ameaça a sua pessoa e sua prosperidade e seu crescimento dentro da igreja. Ele não aceitava oposição, critica ou rejeição a sua pessoa e desobediência as suas ordens. Todos tinham que está sobre seu comando e suas rédeas. Caso alguém o contrariasse; nunca mais ele deixava seu nome sobressair ou entrar em destaque em nenhum trabalho de maior importância dentro ou fora da igreja. Ele sucumbia qualquer pessoa que atravessasse seu caminho. Que tristeza para uma igreja que tem no seu ceio ou no seu meio os Diótrefes ou, os testas de ferro.

D) Diótrefes o homem insatisfeito com o que tem e sempre querendo mais

O pastor ou presbítero “O AMODA GAIO” já não sabia mais o que fazer, pois sua autoridade e sua pessoa e seu ministério estava comprometido, e quase por um fio, com a presença ameaçadora e do jogo politico do ameaçador obreiro Diótrefes dentro da igreja local.

O irmão Diótrefes já não deixava o “Amado Gaio” trabalhar em paz. Todos os cargos estava sobre seus ombros e dominava sobre todas as aéreas da igreja. Era ele quem fazia tudo e ditando as normas, de tudo que devia ser feito, mais tudo a seu modo . O Pastor já era para ele apenas uma marionete. Todo mundo da igreja já não mais procurava o Pastor da igreja, porque tudo estava concentrado em torno do obreiro Diótrefes.

O pior de tudo é que ele estava insatisfeito e querendo mais. Diótrefes já não reconhecia mais a Apóstolo João como Apostolo de Cristo, e muito menos tinha consideração e respeito pelo seu supervisor, o Presbitero amado Gaio. Supostamente ele quem queria ser o Pastor ou Apóstolo regional. Ele se considerava o tal, e o melhor administrador possível. Ou seja, ele era o homem do momento, o homem cheio de ibope, o magnifco.

Dótrefes o homem parcial

Biblicamente a forma como agia este obreiro tinha como uma de suas marcas registrada a “parcialidade”, pois ele só mantinha boas relações com quem lhe fosse simpático ou que ele achasse graça naquela pessoa. Ele é o retrato de muitos obreiros que se comportam de forma parcial com seus irmãos. Os tais obreiros têm a coragem de abrir a boca e dizer: “meu coração não vai com a cara do fulano; não me entra, e não consigo achar graça nele”. Em outras palavras eu o aborreço ou repudio de alma e coração. Meu amado e qurido irmão, e amigo. Você quer saber, por que os Diótrefes da vida dizem isso? É porque você não ler na sua cartilha, não lhe bate as palmas, não faz lijonsas ou lhe faz elogios a sua pessoa, e nem vive lhe babando, para dexá-lo cheio de pernas como siri. O Diótrefes do século XXI, só ama quem lhe ama, só deseja o crescimento do proximo se for gente igual a ele, que comungue com seus feiro e aprove suas medidas e se encaixe exatamente em seu perfil.

Viver e trabalhar com gente da estirpe do obreiro Diótrefes, é viver inseguro no trabalho e quase por um fio. Quem trabalha com o Obreiro Diótrefes, sabe, que, a qualquer momento; ele pode ser jogado fora. Com alegação de que sobre você falta virtude, e dom para trabalhar com ele. Ele tem coragem a capacidade suficiente desfazer, tudo o que você construiu no passado com muito esforço carinho, e dedicação e á obra de Deus, e aos seus irmãos.

Julgar a vida alheia sem ter certeza do que diz, é como atirar em uma caça sem vê-la ao certo, perde o chumbo

Ainda lembro-me quando tinha os meus 15-16 anos, quando certa vez andava na propriedade de meu pai, ao meio dia. E encontrei em um matagal, ou seja, em capão de marmeleiro um nambu que descansara naquele meio dia do Sol causticante e quente. Naquela hora não tive outra reação, senão correr para a casa, e chamar meu irmão Zeca; que por sua vez pegou de mão uma espingarda velha e sofre pela ação do tempo, e ambos corremos, para matar o nambu com um tiro certeiro.

Aquilo para nós era um tipo de aventura pela pouca idade que tínhamos e pela pouca noção de maturidade que tínhamos. Então corremos a toda pressa para matar o nambu, um animal tão dócil e inofensivo e indefeso, que descansava à sombra do meio dia. O que mais queríamos era fazer daquele animal era uma festa assando ao fogo. Derepente avistei um supostamente animal, ao meu lado esquerdo. E mentalizei que aquele animal era um preá, que também descançara como o nambu. Logo cochichei no ouvido de meu irmão Zeca, dizendo: olha aqui do meu lado esquerdo tem um preá! Veja que animal grande. Logo entre nós nasceu uma incerteza e indecisão em qual animal atirávamos.

Meu irmão Zeca me perguntou! Neto em qual eu atiro? No Nambu ou no preá. Olhei pra meu irmão com os olhos girando de um lado para outro, sem saber o que responder, e então tomei uma decisão, começando a falar tutibeando com uma voz um pouco tremula, de quem queria responder ou não. Então abri a boca e disse: atira no preá! Que é maior. Meu irmão se equilibrou entre os matos, colocando os pés em um lugar firme, por razão de ali ter muitas pedras de seixos, e começou a manusear a espingarda nas mãos. E se virando para o lado oposto ao nambu, ação esta que dando ao nambu a oportunidade de um grande livramento da morte.

Nesta hora meu irmão Zeca fez mira e atirou. Fez-se um som ensurdecedor que ecoou no sopé daquele pequeno monte, que assustou o coitado do nambu que então voou apavorado entre as arvores sem saber o que estava acontecendo, tomando direção ignorada. E passando a ação do atirador, Zeca: fomos certificar se o preá estava morto. Que preá que nada. Não era só nada.

Quando nos aproximamos, do suposto preá, percebemos que ele não havia saído do lugar; e que realmente não era um preá, mais tratava-se de uma pedra tosca, da cor de um preá e de tamanho proporcional a um preá. Então eu e meu irmão Zeca, atiramos em uma caça inexistente. Eu criara na mente e no coração que aquilo era uma caça. E supostamente, meus olhos viram um preá.

Retirando lições deste fato real desta narração
O que realmente eu quero dizer com a narração? Deste fato real? Que aconteceu na minha vida? É que, esta narração, é um retrato que vem acontecendo em nosso dias.

Muitos estão criando mentalmente suposto erros na vida alheia, e começam a acusá-los sem terem a menor certeza do que realmente estão dizendo. E disparam tiros com suas palavras maldosas, infames, ferinas e caluniosas, contra seu semelhante; sem nenhum temor a Deus. E se esquece a semelhança do obreiro Diótrefes, que Deus está na céu, tudo ver. E um dia chamará todos os Diótrefes para prestação de contas. Meu querido irmão, se por caso você está passando por momentos constrangedores, saiba que, com certeza; que Deus te dará o livramento, como deu daquele nambu. Deus te livrará dos maldosos atiradores das e língua ferinas, ou seja, “Deus te livre da praga do mal vizinho” como diz o ditado popular.

As pessoas que cometem maldade contra seu próximo, nunca estarão livres de sua consciência, da Memória e da Razão, que trabalham avisando o tempo todo do mal que fez ao próximo.

A) A consciência: A consciência a voz do homem interior, que funciona como um tipo de despertador, avisando que a pessoa é culpada, e merece ser punido ou ser disciplinado e o castigo por Deus pelos seus atos (Gn 42:21) - “Somos culpados no tocante a nosso irmão Jo 8:9 At 23:1 24:16 Rm 13:5 I Pe 3:21

B) A Memória: A memória tem o objetivo de fazer lembrar experiências boas e más da vida pregressa, que representa suas mais variadas personagens autenticas.

GN 42:21- Vimos a angustia de nosso irmão e não acudimos

C) A Razão: A Razão é o poder e a faculdade que temos de avaliar, julgar e estabelecer relações de um juízo lógico, ou melhor, tem um bom senso ou juízo na cabeça.

“Gn 42:21- Por isso nos vem esta ansiedade”.

O que é síndrome? É o estado mórbido caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, e que pode ser produzido por mais de uma causa. Ex.: Esse obreiro sofria da síndro de obstrução da percepção espiritual. Era um tipo de insuficiência da visão amorosa e coletiva do amor cristão que devia amparar entre os santos.

O obreiro Diótrefes sofre pela ausência do conjunto de caracteres ou de sinais associados a uma condição crítica, suscetíveis de despertar reações de temor e insegurança:

A síndrome da guerra nuclear
Quando nos referimos, ao cristão ser inserido no corpo de Cristo, não existem divisões geográficas. Mas no caso em estudo vimos que o obreiro Diótrefes não recebia os irmãos bem ao chegar na igreja local. Esse tipo de comportamento foi reprovado por Paulo.

Conclusão
A simplicidade deste artigo, visa alertar aos nossos obreiros, que nunca entrem pelo caminho que trilhou o obreiro Diótrefes, e nem seguir seu mal exemplo. Senão você fará que todos levem de sua pessoa um triste testemunho pelo resto do mundo afora.