O grupo sírio de defesa dos direitos humanos acusa as forças sírias e russas de alvejar deliberadamente civis em ataques contra o Idlib, controlado pelos rebeldes.
Segundo o site: Notícias de Israel, pelo menos 544 civis foram mortos e mais de 2.000 ficaram feridos em ataques aéreos russos na última fortaleza do norte do país, nos últimos dois meses, informaram organizações de direitos humanos.
As forças armadas da Rússia e do presidente sírio, Bashar al-Assad, bombardearam a província de Idlib, controlada pelos rebeldes, desde o final de abril, na maior ofensiva da guerra civil na Síria desde o verão de 2018.
Segundo a Rede Síria pelos Direitos Humanos (SNHR), os mortos incluem 130 crianças.
O presidente da SNHR, Fadel Abdul Ghany, disse à Reuters que as forças armadas da Rússia e da Síria estavam “deliberadamente atacando civis com um número recorde de instalações médicas bombardeadas”.
A Rússia e o regime de Assad negaram que tenham visado deliberadamente civis ou atacado indiscriminadamente áreas civis com bombas de fragmentação e armas incendiárias.
Mais de 560.000 pessoas foram mortas na guerra civil desde março de 2011, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. 5,7 milhões de sírios fugiram do país como refugiados, segundo dados da ONU, e mais 6,1 milhões de sírios foram deslocados internamente. Fonte: Notícias de Israel