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Émile Durkheim – Fato Social e Divisão do Trabalho

A obra teórica de Durkheim ajudou e ajuda a demonstrar como se pode delimitar com nitidez o campo de atuação da sociologia e adotar métodos específicos de avaliação dos fenômenos sociais, diferenciando-a das demais ciências humanas. Tendo como fonte duas obras clássicas de Émile Durkheim, As regras do método sociológico e Da divisão do trabalho social, este novo volume da coleção Ensaios Comentados reúne cinco textos indispensáveis para a compreensão do mundo atual.

Em “O que é fato social?”, o autor comprova que os fatos sociais têm características especiais, que indicam a prevalência da sociedade sobre os indivíduos, como exterioridade, impessoalidade e objetividade. São, portanto, maneiras de ser, agir e pensar exteriores ao indivíduo, e, por isso mesmo, dotadas de poder coesivo e coercitivo. Nos demais textos, o pensador francês distingue dois tipos de “solidariedade social” – a “mecânica” e a “orgânica” – e discorre sobre o predomínio dessa última nas sociedades modernas, uma vez que o aumento da divisão do trabalho modifica a estrutura social e fortalece a diferenciação de funções. Durkheim também aponta situações em que a divisão do trabalho não produz solidariedade, e as denomina de “anomia”.

Porém, ele acredita que tais anomalias podem e devem ser corrigidas, o que estabeleceria o consenso social, combinando, assim, individualismo e diversidade moral. Conhecer essas idéias fundamentais para a sociologia, esmiuçadas pela análise objetiva e consistente feita pelo professor Ricardo Musse, da Universidade de São Paulo, é descobrir a origem e o cerne dessa ciência.

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