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Os eventos Finais – IX

Terminado o Milênio, Satanás que fora preso antes, será novamente solto por um breve espaço de tempo (Ap 20.7,8). Essa soltura momentânea de Satanás, servirá para o seguinte: Primeiro: Provar aquelas pessoas que nasceram durante o Milênio; Segundo: Revelar que o coração do homem não-convertido, permanece inalterado, mesmo no reino pessoal do Filho de Deus; Terceiro: Demonstrar pela última vez quão pecaminosa é a natureza humana, e que o homem por si mesmo jamais se salvará, mesmo sob as melhores condições; Quarto: Demonstrar que Satanás é completamente incorrigível.

1. A Última Revolta de Satanás

“E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da uma prisão, e sairá a enganar as nações que estão sobre os quatro cantos da terra, Gogue e Magogue, cujo número é como a areia do mar, para as ajuntar em batalha” (O Calendário da Profecia – CPAD – Pág.90). Gogue e Magogue e.m Apocalipse 20.8 são as nações rebeladas contra Deus, instigadas por Satanás, e conduzindo um furioso ataque contra os santos. Segundo análise do mestre Antônio Gilberto, não se trata absolutamente de Gogue e Magogue de Ezequiel 38 e 39, e em seguida dá as razões para o seu argumento.

Gogue, em Ezequiel 38-39

Ez 38.2- 6 – Gogue é um bloco de nações

Ez 38.6-15 – Gogue vem do norte

Ez 38.16 – Gogue age por um ato divino

Ez 38.21,22 – Gogue é destruído por espada

Ez 39.11-13 – Gogue é sepultado em Israel

Ez 30,39 – Gogue vem antes do Milênio

Gogue, em Apocalipse 20

Ap 20.8 – Gogue é todas as nações

Ap 20.8 – Gogue envolve toda a terra

Ap 20.7,8 – Gogue é movida pelo o diabo

Ap 20.9 – Gogue é destruído por fogo do céu

Ap 20.9 – Gogue é totalmente destruído pelo fogo

Ap 20 – Gogue é vem após o Milênio (Ap 20.9,10).

A sorte de Satanás e desses povos que por ele se deixaram iludir está selada nas seguintes palavras: “… mas desceu fogo do céu, e os devorou. E o Diabo, que os enganava, foi lançado no lago de fogo e enxofre, onde está a besta e o falso profeta; e de dia e de noite serão atormentados para todo o sempre” (Ap 20.11,12).

2. O Juízo Final

Em seguida ao aprisionamento de Satanás, e o seu consequente encarceramento no Lago de Fogo e Enxofre, será estabelecido o Juízo do Grande Trono Branco, O juízo final. Quanto a esse momentoso evento, diz o apostolo João: “E vi um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles. E vi os mortos, grandes e pequenos, quê estavam diante do trono; e abriram-se os livros; e abriu-se outro, que é o da vida; e os mortos foram Julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras” (Ap 3.21).É nessa época que os ímpios mortos em todos os tempos experimentarão uma ressurreição própria para, diante do trono de Deus, ouvir a sentença final condizente com as suas obras. Os salvos por Cristo não passarão pelo vexame desse julgamento, uma vez que já estão glorificados por Cristo. Mais do que isto, os santos vencedores estão assentados em tronos como assistentes de Cristo nesse julgamento final (2 Pd 3.7,10-13). Ninguém será suficientemente esperto para fugir do juízo final. Diante do trono do juízo de Deus estarão “grandes e pequenos”. Grandes e pequenos, aqui, não significam adultos e crianças, mas senhores e servos sábios e indoutos, ricos e pobres. Refere-se a classes sociais e não a faixa de idade. Os mortos salvos durante o Milênio certamente ressuscitarão nessa ocasião para serem também recompensados com a vida eterna. Só assim se explica a presença do livro da vida nesse julgamento. Todos quantos comparecerem perante o Grande Trono Branco, independentemente da classe social a que pertenceram ou da religião da qual foram adeptos, serão Julgados segundo a reta justiça de Deus.

3. A Renovação dos Céus e da Terra

Escreve o apóstolo Pedro: “Mas os céus e a terra que ora existem, pela mesma palavra se reservam como tesouro, e se guardam para o fogo, até o dia do juízo, e da perdição dos homens ímpios… Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, as obras que nela há, se queimarão. Havendo pois de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em tanto trato, e piedade, aguardando, e apressando-vos para vinda do dia de Deus, em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça” (Cl 1.20). Uma vez que não só a terra, mas todo o espaço sideral também está contaminado pelo pecado e pela ação deletéria do Diabo, não apenas a terra, mas também os céus sofrerão a ação purificadora de Deus na consumação dos séculos. Será a desordem do homem, do pecado e do Diabo, sendo abolida, para dar lugar à ordem e à harmonia de Deus.

4. O Eterno e Perfeito Estado

Consumado todo o plano de Deus para o final dos séculos, haverá perfeita harmonia entre o céu e a terra. Cumprir-se-á na sua íntegra a profunda declaração do Espírito Santo através de Paulo, quanto ao alcance final da obra de Cristo: “E que, havendo por ele feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, tanto as que estão na terra como as que estão nos céus” (Ap 22.3). Nesse tempo “céu e terra hão de ser a mesma grei”, como bem diz o poeta sacro. Sim, porque o muro de separação (o pecado) foi totalmente desfeito. Tudo quanto é santo, perfeito e belo, se associa ao terno e perfeito estado quando a ordem divina abolir e substituir o caos hoje dominante no reino dos homens. A esse estado por vir, se associam:

a) Santidade perfeita (Ap 22.3).

b) Governo perfeito (Ap 22.3).

c) Serviço perfeito (Ap 22.4).

d) Visão perfeita (Ap 22.4).

e) Identificação perfeita (Ap 22.5).

f) Iluminação perfeita (O Calendário da Profecia – CPAD – Pág. 101,102).

g) Interação perfeita (1 Co 15.28).

Começam aqui as eras eternas, quando Deus é tudo em todas as coisas.

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