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Figuras linguagens: o anástrofe

O anástrofe, faz parte das categorias das figuras de construção, conhecidas também como “Figuras de Sintaxe”. Elas são modificações feitas a partir da construção de uma oração com o objetivo de obtermos uma maior expressão no que vamos falar, ou descrever o que escrevemos.

Ele é uma figura de linguagem, construída a partir da inversão de valor de um termo ou frase. Dizendo em outras palavras, em vez da frase seguir coerentemente a lógica do pensamento do autor, ele ao usar a figura de linguagem no anástrofe, ele usa as conjunções coordenativas adversativas para poder estabelecer uma relação de oposição do assunto. Vejamos algumas conjunções adversativas que são bem conhecidas na língua portuguesa, que poder mudar a inversão de valor do tema proposto. Exemplos: “Mas”, “Porém”, “Contudo”, “Todavia”, “Entretanto”, etc.

Retoricamente falando, ao usarmos o anástrofe, invertemos a ordem habitual das palavras dentro do texto que constitui sua constituição, sentença, ou oração. O anástrofe significa fazer a inversão do assunto; que pode ser para reiterar um termo positivo ou negativo na frase.

Vimos de forma clara, o uso do anástrofe pelo apóstolo Lucas no livro de Atos dos Apóstolos, quando ele falar dizendo, que Salomão construiu um majestoso templo dedicado ao Senhor Deus Jeová. Em sua subscrição, observamos que ele prossegue normalmente na construção de uma frase, e de repente, ele constrói uma segunda frase em oposição a primeira; para discordar dela, mudando de forma repentina a direção o assunto, ao inverter a frase, com a conjunção adversativa: “Mas”, para discordar da anterior. É aí, que se vê a inversão da ordem normal dos termos sinteticamente que se relacionam entre si.

Veja o exemplo: «Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa; Mas o altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta.» (Atos 7:47-48).

Notação Importante
Atenção: todas as figuras de linguagens divulgadas neste site, é de autoria do presbítero Manoel Sena.

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