Jesus, o tema das Escrituras - IV » Tifsa Brasil

Jesus, o tema das Escrituras – IV

A Bíblia está repleta de Jesus. Toda a profecia o tem como tema. As Escrituras nos fornecem a linha da descen­dência de Cristo, o Messias de Deus. Ele havia de ser a se­mente da mulher; da raça de Sem; da linhagem de Abraão, por meio de Isaque e Jacó; da tribo de Judá e da família de Davi.As Escrituras registram eventos futuros relacionados à Pessoa e ministério terreno de Cristo. Desde o lugar do seu nascimento até a sua segunda vinda e seu reino eterno – tudo foi predito em termos inequívocos, do Gênesis ao Apocalipse.

1. Cristo, do Gênesis ao Apocalipse

Estudiosos da Bíblia têm calculado que mais de tre­zentos detalhes proféticos foram cumpridos fielmente em Cristo. Aqueles que ainda não foram cumpridos, referem-se à sua segunda vinda e ao seu reino, ainda futuros.

a) Cristo no Pentateuco

O Pentateuco compreende os primeiros cinco livros da Bíblia, escritos por Moisés. Eles falam de Cristo como o descendente da mulher, o nosso Cordeiro Pascal, q nosso Sacrifício pelo pecado, Aquele que foi levantado pára nos­sa cura e redenção, e o Verdadeiro Profeta.

b) Cristo nos Livros Históricos

Os livros históricos agrupam os livros da Bíblia que vão desde Josué até o livro de Ester. Da dramaticidade dos seus relatos, se sobressai a figura singular do Salvador co­mo: o Capitão da nossa salvação, o nosso Juiz e Liberta­dor, o nosso Parente Resgatador, o nosso Rei Soberano, o Restaurador de nossas vidas, e a divina corte de apelação das causas perdidas.

c) Cristo nos Livros Poéticos

O conjunto de livros que formam a seção dos livros poéticos compreende os livros de Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares. Na Bíblia eles se irmanam na exal­tação do Senhor Jesus Cristo como o nosso Redentor que vive, o nosso Socorro e Alegria, a Sabedoria de Deus só achada pelos diligentes madrugadores, o Alvo Verdadeiro, e o Amado da nossa alma.

d) Cristo nos Livros Proféticos

Os livros proféticos do Antigo Testamento são os li­vros compreendidos desde Isaías até Malaquias. Neles o espírito profético vaticina a humanização, humilhação e glorificação do Messias. Eles o apresentam como o Messias que há de vir, o Renovo da Justiça, o Filho do homem, o Soberano de toda a terra cujo trono jamais será removido, o Marido fiel, o Restaurador benevolente, o Lavrador divi­no, o nosso Salvador imutável, a nossa Ressurreição e Vi­da, a Testemunha Fiel contra as nações rebeldes, a nossa Fortaleza no dia da angústia, o Deus da nossa salvação, o Senhor Zeloso, o Desejado de todas as nações, o Pastor ferido, o Sol da Justiça.

e) Cristo no Novo Testamento

O Cristo vaticinado no Antigo Testamento encontra nos escritos do Novo a sua maior expressão. Este o apre­senta como o Messias manifesto, o Servo de Deus, o Filho do homem, o Filho de Deus, o Senhor redivivo, a divina Causa da nossa justificação, o Senhor nosso, a nossa Sufi­ciência, o nosso Libertador do jugo da Lei, o nosso Tudo em todas as coisas, a nossa Alegria e Gozo, a nossa Vida, Aquele que há de vir, o Senhor que vai voltar, o nosso Mes­tre, o nosso Exemplo, o nosso Modelo, o nosso Senhor e Mestre, o nosso Intercessor junto ao Pai, a Preciosa Pedra Angular da nossa fé, a nossa Força, a nossa Vida, o nosso Caminho, Aquele que há de vir com milhares dos seus san­tos e anjos, e o Triunfante Rei dos reis e Senhor dos senho­res.

2. Jesus Aprovou a Bíblia

Em Jesus a Bíblia teve o seu mais leal defensor. De que modo Jesus deu a sua aprovação às Escrituras?

a) Jesus Leu a Bíblia

“E, chegando [Jesus] a Nazaré, onde fora criado, en­trou num dia de sábado, segundo o seu costume, na sinago­ga, e levantou-se para ler. E foi-lhe dado o livro do profeta Isaías; e, quando abriu o livro, achou o lugar em que estava escrito: O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me un­giu para evangelizar os pobres, enviou-me a curar os quebrantados do coração, a apregoar liberdade aos cativos, e dar vista aos cegos; a pôr em liberdade os oprimidos; a anunciar o ano aceitável do Senhor. E, cerrando o livro, e tornando a dar ao ministro, assentou-se; e os olhos de to­dos na sinagoga estavam fitos nele. Então começou a di­zer-lhes: Hoje se cumpriu esta escritura em vossos ouvi­dos” (Lc 4.16-21).

b) Jesus Ensinou a Bíblia

“E [Jesus] lhes disse: ô néscios, e tardos de coração para crer em tudo o que os profetas disseram! Porventura não convinha que o Cristo padecesse estas coisas e entrasse na sua glória? E, começando por Moisés, e por todos os profetas, explicava-lhes o que dele se achava em todas as Escrituras” (Lc 24.25-27).

c) Jesus Chamou a Bíblia de “a Palavra de Deus”

“Porém vós dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas” (Mc 7.11-13).

c) Jesus Cumpriu a Bíblia

“E disse-lhes [Jesus]: São estas as palavras que vos disse estando ainda convosco. Que convinha que se cum­prisse tudo o que de mim estava escrito na lei de Moisés, e nos profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44). Jesus também afirmou que as Escrituras são a verdade (Jo 17.17). Ele viveu e procedeu de acordo com elas (Lc 18.31). Declarou que o escritor Davi falou pelo Espírito Santo (Mc 12.35,36). No deserto, ao derrotar o inimigo, fê-lo citando a Palavra de Deus (Dt 8.3; 6.13,16; Mt 4.1-11). Continuar lendo…

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