O termo servo, dentro das Escrituras, é aplicado para dizer ou significar que alguém está prestando um tipo de serviço a Deus. O termo “servo”, desde a antiguidade, é aplicado para identificar que tipo de posição social alguém se encaixava na sociedade, e que tipo de serviço ele prestava dentro dela. Esse termo também era usado quando alguém se apresentava reverentemente diante do rei ou soberano, ou para identificar que tipo de serviço ele prestava ao rei ou ao reino, ou servia a um senhor, ou vivia sob um regime de escravidão sobre o poder de alguém. Mas quando esse termo era aplicado ao povo de Israel no passado, que eram considerados filhos de Deus por promessa (Rm 9:5-8), ou se for aplicado ao cristão hoje; ele não pode ser aplicado, porque entra de encontro com a doutrina de adoção de filhos (Rm 8:4-17). Atualmente, a nossa vida espiritual vai além do termo servo. Segundo as Sagradas Escrituras, nós não somos mais servos, mas filhos (Gl 4:6-7). Segundo Jesus, o servo não fica para sempre em casa; mas o Filho fica para sempre (Jo 8:35). Consequentemente como filhos de Deus, somos irmãos de Jesus, o primogênito do Eterno Pai (Rm 8:29); e nos constituindo como os melhores amigos de Jesus (Jo 15:15).
Notação importante
Não podemos esquecer, que não devemos confundir prestação serviço a Deus, com santidade. Qualquer pessoa pode prestar serviço a Deus e não ganhar a salvação. Só terão direito a salvação os que conquistarem ou alcançarem um nível de santidade compatível a de Cristo Jesus como recomenda a doutrina da santidade. Lembremo-nos, que prestar um tipo de serviço a Deus, não leva ninguém ao céu. Vimos muitos exemplos até de animais que prestaram serviço a Deus, como foi o caso da jumenta de Balaão, que prestou serviço a Deus ao repreender o profeta Balaão (Nm 22:28-31) e aos corvos que levavam carne para Elais (1 reis 17:4), e nem um ganhou a vida eterna. Autor: Pbsena