Era uma prática ou ação pretensiosa em que os adivinhos eram levados fazer um exame do fígado das vítimas, por achar que nele existia algo misterioso encoberto aos olhos humanos que podia lhe revelar o futuro. Mas todas essas praticas eram apenas de teor fictício. Ou seja, só existe na imaginação, e eram inventados pelos adivinhos para que seus trabalhos de agouros ganhassem mais mistério e suspenses aos olhos dos que lhe contratavam.
A hepatoscopia, era um método de adivinhações baseadas no exame do fígado de um ser humano ou no de animais sacrificados. Era um costume amplamente difundido entre babilônios, gregos e romanos. Por meio dele, os sacerdotes pagãos obtinham mensagens de orientações e previsões do futuro. O fígado sempre foi considerado por alguns como a base da vida; por outros, como um órgão que refletia o universo e a sua história. O prognóstico era provavelmente baseado nas condições de saúde do fígado, indicadas pela intensidade e uniformidade de sua cor, ou na sua falta de saúde revelada pela falta de cor e por manchas, tudo isso unido ao elemento do acaso na escolha de um determinado animal para o sacrifício.
Um exemplo de hepatoscopia é citado no livro de Ezequiel 21.26, tendo sido praticada pelo rei da Babilônia, mas nunca foi usada pelos israelitas, exceto quando eles degeneravam-se caindo no paganismo. Inúmeros modelos de fígados de animais, em argila, normalmente apresentando inscrições cuneiformes para ensinar esta arte aos adivinhos do Templo, que foram encontrados na Babilônia, e alguns em Hazor e em Megido, nas camadas cananitas do fim da Idade do Bronze. Por Pbsena