Linguisticamente, é notório que a polissemia é a noção ou a concepção de um grande número de palavras com múltiplos significados diferentes, e de acordo com sua colocação dentro do contexto, elas podem mudar o sentido de um assunto, como também alterar os objetivos científicos que se quer chegar.
A polissemia faz parte da atividade cotidiana do pesquisador em Ciências Humanas. E os vocábulos polissêmicos usados por ele são inúmeros. Por exemplo. Palavras como: “manga, “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, e muitos outros são usados porque os significados delas podem trazer sentidos diferentes em determinados assuntos ou temas científicos.
Vimos que o escritor Anthony Giddens (1978), ao ver a importância da polissemia para a ciência sociológica, ele a denominou-o como sendo uma espécie de “dupla hermenêutica” das Ciências Sociais. E o que ele queria dizer com isto? Ele queria dizer, que, estes vocábulos podem serem usados pelo sociológico em inúmeras interpretações científicas diferentes com objetivos em seus cortes temáticos.
A sua importância é tão grande para a Sociologia, que é impossível fugir de seus termos quando se refere aos seus processos comunicacionais, nas orientações teóricas e nas epistemológicas sociológicas.
Resumindo: quando nos referimos sobre a polissemia, estamos falando de um conceito da área da linguística, que tem sua origem no termo grego polysemos, que dão significados diferentes para vários assuntos, por reunir vários sentidos diferentes em uma única palavra.