Ambos termos retrata os dois lados da situação humana: a idolatria, o culto à criatura (Rm 1.19-23), e a perversidade e a depravação moral (Rm 1.25-32).
É interessante notarmos, que no lado político, Sócrates foi julgado e condenado pelos cidadãos atenienses, por ele criticava as restrições da democracia de sua época. Já no lado religioso, quem lhe julgaram e o condenaram, foram os religiosos, no qual que alegaram que ele eram ateu, o que não era verdade. Sócrates, era adorador do deus Apolo. E julgamento de Jesus teve as mesmas caraterísticas. Foram os religiosos e os políticos. Os dois julgamentos, existem os trações da inveja, da injustiça, da idolatria e do desafeto.
Qual é o significa asebeia ou sem religiosidade?
O termo asebeia foi usada para condenar Sócrates. Mas o termo em si, não o condenava, porque ninguém poderia provar estes crimes de que era acusado. Quem os acusaram: os político e os religiosos atenienses.
E como os atenienses pensavam sobre asebeia?
Ela era considerada pelos atenienses, como ter um mau procedimento para com os deuses e gênios divinos, para com os pais, os mortos e a pátria. Se cruzarmos ambas as definições, obtemos, de alguma forma, a noção de que a asebeia é a expressão de um comportamento reprovável à luz da moral divina e social, por constituir uma afronta em domínios que são determinantes para assegurarem estabilidade na existência humana e na vida em comunidade: a proteção dos deuses, a hierarquia familiar (bem como a sua memória), a consciência de uma identidade política solidária. (Aristóteles – Virtudes e vícios, 1251a30).
A asebeia. foi adotada pelos acusadores de Sócrates como uma manobra para que ele fosse julgado e condenado o mais rápido possível. Pois o termo, evocava penas capitais exercidas somente em casos extremos, pena conhecida como asebeia (Termo presente no corpus Demosthenicum – desempenha um papel importante nos discursos para descrever negativamente o caráter do adversário e atribuir uma culpa maior ao delito cometido. Aplica-se em diversas situações, tais como homicídios, agressões, mau uso da cidadania, rivalidades políticas e disputas familiares.
Pontos focais na dialética de Sócrates
Observa-se que as ideias principais de Sócrates, eram endereçadas em trazer a baila o conhecimento verdadeiro substituindo assim à fé cívica e mexeu com a tradição religiosa de Atenas, o que os políticos não gostaram. Os ideais de Sócrates, se transformou em um desafio à tradição ateniense. Seus objetivos, era galgar a razão e flertar com a possibilidade de encontrar a verdade usando seu método dialético.
Os acusadores de Sócrates
1. O poeta Meleto, que era um rico curtidor de peles e influente orador.
2. O político Ânitos e Licão, que eram personagens menos relevantes na sociedade ateniense.
Os motivos alegados da acusação
1. Corromper a juventude.
2. Negar os deuses da cidade.
3. Criar novos deuses.
E porque tudo isto aconteceu?
Foram partes dos argumentos de Sócrates em sua dialética, que mexeu com os políticos e os adoradores dos deuses A dialética de Sócrates era um gargalo na vida dos políticos e dos adoradores dos deuses atenienses, pois removia toda a sustentação dogmática da época. Além disso, sua argumentação dialética que os considerava quase imaculada, trabalhava a liberdade de pensamento e fazia com que os indivíduos se tornavam mais criticos e questionadores com o que ouviam. O que era entendida pela grande maioria de muitos políticos e defensores dos deuses, como uma profanação. Por isto os impasses eram inevitáveis, porque dava mais de pensamento, de escolha e de decisões aos cidadãos atenienses.
A condenação de Sócrates
Sócrates, foi condenado por um tribunal constituído de 501 cidadãos, em Janeiro de 399 a.C., Janeiro, com 71 anos de idade, por uma acusação de “impiedade”: foi acusado de de corromper a juventude e a sociedade, as tradições e a política, por criar novos deuses com a sua filosofia. Mas na realidade, estas acusações estavam encobertas de ressentimentos profundos contra Sócrates por parte dos poderosos da época.
Quais motivos levaram à condenação de Sócrates?
Segundo os relatos de Platão, que se tornou canônico na história da filosofia, Sócrates foi condenado à morte acusado por dois de seus principais crimes: a) por corrupção da juventude, isto é, a influência negativa sobre os jovens da época; b) e por impiedade, ou seja, a descrença em relação aos deuses da cidade.
Porque Sócrates aceitou a pena de morte?
Suas ações foram provas disso: não era um homem rico, acreditava ter uma missão filosófica em busca do renascimento da consciência, sempre foi fiel às suas ideias e ao fim de sua vida, aceitou sua condenação, ao invés de fugir de Atenas, acreditando que sua morte permitiria a manutenção da harmonia no espaço público. A última frase que Sócrates: “ninguém sabe o que é a morte, nem se, porventura, será para o homem o maior dos bens; todos a temem, como se soubessem ser ela o maior dos males.
Qual era o Deus de Sócrates?
Ele acreditava na imortalidade da alma e que ele próprio recebeu em sua vida uma missão do deus Apolo para que ele defendesse o Conhece-te a Ti Mesmo.