TEXTO I
A língua não é uma nomenclatura, que se apõe a uma realidade pré-categorizada, ela é que classifica a realidade. No léxico, percebe-se, de maneira mais imediata, o fato de que a língua condensa as experiências de um dado povo.
FIORIN, J. L. Língua, modernidade e tradição. Diversitas, n. 2, mar.-set. 2014.
TEXTO II
As expressões coloquiais ainda estão impregnadas de discriminação contra os negros. Basta recordar algumas delas, como passar um “dia negro”, ter um “lado negro”, ser a “ovelha negra” da família ou praticar “magia negra”.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em: 22 maio 2018.
O Texto II exemplifica o que se afirma no Texto I, na medida em que defende a ideia de que as escolhas lexicais são resultantes de um:
A expediente próprio do sistema linguístico que nos apresenta diferentes possibilidades para traduzir estados de coisas.
B ato inventivo de nomear novas realidades que surgem diante de uma comunidade de falantes de uma língua.
C mecanismo de apropriação de formas linguísticas que estão no acervo da formação do idioma nacional.
D processo de incorporação de preconceitos que são recorrentes na história de uma sociedade.
E recurso de expressão marcado pela objetividade que se requer na comunicação diária.