A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a proporção desses cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias. CARDOSO, C. F. A cidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.
Segundo as cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política:
a) Controle da terra.
b) Liberdade de culto.
c) Igualdade de gênero.
d) Exclusão dos militares.
e) Exigência da alfabetização.
Letra A
Durante os governo das oligarquias e aristocracias, só votavam os cidadãos proprietários, ou seja, o controle da terra era um elemento para a participação política. Já na democracia, a participação política era ligada à ideia de cidadania. Em Atenas, por exemplo, votavam todos os homens adultos, filhos de pais e mães atenienses.