Segunda tentativa da prova eletrônica e Cultura e Sociedade - Sociologia » Tifsa Brasil

Segunda tentativa da prova eletrônica e Cultura e Sociedade – Sociologia

Estas são questões de Sociologia de Cultura e Sociedade, que foram disponibilizadas como como subsídio escolar para universitários, vestibulandos e alunos do ensino médio, dentre outros. As opções que estão em destaques, são consideradas corretas, mais elas podem mudar de acordo com o ambiente escolar.

Pergunta 1
Esses três movimentos e momentos na história do liberalismo e do capitalismo: o maltusianismo social, o darwinismo social e o neoliberalismo apresentam características essenciais comuns que precisam ser lembradas. Todos emergem em momentos de crise do capitalismo. Todos são movimentos tipicamente reacionários, isto é, de reação contra os reais ou supostos desvios de rota em relação aos ideais liberais. Todos se insurgem contra a interferência crescente do Estado, particularmente no campo social. Todos carregam o ranço ideológico típico de um profundo pessimismo. Todos têm um cunho fundamentalista, pregando por isso o retorno ao passado, imaginada pureza da fé liberal original. Todos buscam na naturalização do social a legitimação da exclusão social.
Sobre o liberalismo econômico é possível afirmar que:

O Estado é fortemente interventor já que é entendido sob o viés do poder total na mão do monarca.
Tem como prioridade a distribuição equânime de rendas.
Se pauta na ideia de que o Estado não deve interferir no Mercado.
Parte do princípio que o Estado deve atuar para diminuir as desigualdades sociais.
Tem como ponto principal o fortalecimento do monopólio econômico do Estado em várias áreas produtivas.

Pergunta 2
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente “inofensivas”, mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:

Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade.
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana

Pergunta 3
“A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo material e de que a lei natural, inscrita no coração dos homens, pode ser descoberta espontaneamente vai ganhando força, deteriorando, aos poucos, os velhos princípios de autoridade – entre os quais os mantidos pela Igreja católica. Sobre essa base, torna-se mais fácil compreender a emergência do empirismo, do racionalismo cartesiano e o avanço das ciências experimentais que, no seu conjunto, caracterizarão a era moderna.”
Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:

Tem caráter científico, ou seja, tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Correto!
Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do mundo e referência para todas as explicações.
É politeísta já que propõe as divindades como referências para todas as explicações .
Tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Tem caráter economicista, isto é, tem na produção a referência para todas as explicações.

Pergunta 4
“Contudo, essa ação criativa nem sempre é iniciativa de um juiz ativista. No cenário contemporâneo a ação criativa muitas vezes é fomentada também pela derrogação política, o que deflagra, por consequência, um apoderamento da função legislativa por parte do judiciário. Isto é, nota-se que o poder legislativo tem delegado decisões ao poder judiciário por razões como a elaboração de leis vagas e ambíguas, a falta de fôlego e a pouca perícia técnica para atuar a cada mudança de quadro (Cappelletti, 1993); ou por não querer se envolver em questões impopulares ou irrelevantes do ponto de vista eleitoral (Tate; Vallinder: 1995). Por todos esses motivos, o poder legislativo é levado a não responder às demandas imediatas com presteza e a formular leis tardiamente. Ainda, quando formuladas, logo se tornam obsoletas dado o cenário de rápidas mudanças. O legislativo, por vezes, conduz-se de forma lenta e ineficiente nesse cenário. Assim, o judiciário e o executivo muitas vezes levam vantagem frente aos métodos legislativos e, por essa razão, ganham espaço no terreno político. “
Acerca da judicialização das relações sociais é possível afirmar que:

Foi superada pela conquista e manutenção dos direitos pela movimentação política e pela luta dos movimentos sociais.
Bastante utilizada na modernidade, foi abandonada na contemporaneidade e substituída pela luta política na garantia de direitos.
Embora seja uma prática popularizada, tem como uma de suas consequências o esvaziamento da esfera política como mediadora de conflitos.
Surge como um novo modelo de solução pacífica de conflitos sociais.
É uma prática comum desde os primeiros códigos de leis escritos.

Pergunta 5
“Durante a Modernidade, fez-se o controle da desordem em nome da Razão Suprema que toma o lugar do Deus único. O racionalismo triunfante fará da ciência a teologia do mundo moderno. A Modernidade levou mais de dois séculos para edificar a política racional e esta submergiu sob violentas ondas; pois contemporaneamente vivenciamos que o coletivo tende a prevalecer, para o bem ou para o mal, vivendo fortes emoções, seja na desafeição em massa referente à ação política, seja na violência das gangues, seja nas diversas aglomerações que pontuam a vida social”.
Acerca da modernidade, podemos afirmar que:

Absolutamente contrária ao espírito científico, busca na religiosidade soluções para os problemas que vivencia.
Podemos defini-la, historicamente, como um período marcado por patamares de igualdade social.
Historicamente, podemos afirmá-la como marcada pelo surgimento de movimentos orientados por princípios de reforço a ordem absolutista vigente anteriormente.
Busca em elementos como a ciência e a razão as soluções para os problemas que vivencia.
Tem como característica cada radical princípios de orientação religiosos.

Pergunta 6
“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:

Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.
Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.

Pergunta 7
“Para mim não se trata de recusar a diferença, mas de entender o que ela designa. Em vez de mergulhar na cilada, eu gostaria de reafirmar, como tem sido uma tendência importante também no campo da teoria feminista, a existência de um vínculo intrínseco entre a igualdade e a diferença. No campo da direita, a diferença sempre emerge como afirmação do privilégio e portanto como defesa da desigualdade. No campo da esquerda, no campo da cidadania, a diferença emerge enquanto reivindicação precisamente na medida em que ela determina desigualdade. A afirmação da diferença está sempre ligada à reivindicação de que ela possa simplesmente existir como tal, o direito de que ela possa ser vivida sem que isso signifique, sem que tenha como consequência, o tratamento desigual, a discriminação.”
Acerca do surgimento de novos atores sociais, na contemporaneidade é possível afirmar que:

Basicamente homogênea, devido ao uso excessivo da internet, a sociedade contemporânea não tem espaço para o surgimento de novos atores sociais.
As sociedades contemporâneas não apresentam espaço para a diversidade e para novos atores sociais.
Garantidos por meio dos dispositivos jurídicos, todos os novos atores sociais estão incluídos nas sociedades contemporâneas.
Absolutamente democráticas, as sociedades contemporâneas acolhem bem todos os novos atores sociais com suas múltiplas identidades, mesmo as advindas das periferias e contrárias à ordem social vigente.
Apesar dos dispositivos legais e dos meios democráticos garantidos, os novos atores sociais ainda têm um longo caminho a percorrer, até estarem totalmente inseridos na sociedade.

Pergunta 8
“A palavra “violência” parece ser um destes casos. Todos a conhecem ela é redigida ou pronunciada inúmeras vezes em incontáveis situações pelos mais diferentes atores sociais. O poder deste termo é evidente; ele parece expressar inequivocamente realidades sociais tão flagrantes quanto indesejáveis e dolorosas. Esta associação de “violência” a “inde¬selado.’ e “doloroso” passa a ser vista corno a única acepção possível da palavra e ela a palavra, parece se fundir aos objetos que deveria representar. Esta fusão de palavra e coisa acaba por formar um agregado de difícil separação e no qual as distâncias entre a linguagem e seus objetos de referência são apagadas”
Acerca da conceituação de violência é possível afirmar que:

Trata-se de um conceito unívoco, visto a unanimidade que encontramos em definir um ato violento.
Um dos únicos conceitos onde a polissemia não está presente nas ciências humanas/sociais.
As ciências humanas sociais pautam-se em definições jurídicas do fenômeno para entendê-los.
Definidos no senso comum, esses fenômenos são transferidos sem mediações para as análises e reflexões científicas.
Trata-se de um conceito de difícil definição, visto a necessidade de contextualização para compreendê-lo.

Pergunta 9
“Desse modo, por um lado, vemos na modernidade o ideário de mudança como algo que viria para melhor, daí a ideia “positiva” (com a pertinente ambiguidade do termo) de “progresso”. Ademais, no que diz respeito à esfera econômica, também as teorias liberais afiançavam que o mercado se autorregularia, através de suas “leis de oferta e procura”. Tais formulações eram tidas como “naturais” e nota-se que havia uma espécie de teleologia em torno delas, anunciando que, no final, tudo acabaria bem.”
Sobre as utopias sociais, podemos afirmar que:

Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, no geral, fortemente militarizadas e belicistas.
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas pautam-se em determinações genéticas para orientar a organização social.
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas, no geral, apresentam princípios de orientação religiosa.
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são, geralmente, militarizadas e hierarquizadas.
Nos projetos utópicos as sociedades idealizadas são retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.

Pergunta 10
“Na atividade cotidiana de pesquisa em Ciências Humanas é comum encontrarmos inúmeros termos cujos significados são polissêmicos. Vocábulos como “identidade”, “estrutura”, “moral”, “cultura”, “ação”, dentre outros, são motivos de significativos “ruídos” na comunicação científica. Acreditamos que a polissemia, fenômeno de ocorrência habitual na vida cotidiana, tem seus efeitos negativos amplificados quando se trata de termos que, no contexto argumentativo, possuem status de conceito”.
Ao pensarmos em polissemia, é correto afirmar que:

Todas as Ciências têm a mesma metodologia.
Polissemia é uma característica das produções ligadas a Ciências humanas e sociais.
Há uma impossibilidade de produção de ciências se estudamos fatos sociais,
A precisão conceitual é uma das características marcantes de conceitos e teorias voltadas às Ciências humanas e sociais.
As Ciências humanas e sociais podem e devem abrir mão da contextualização na busca de um entendimento mais exato dos fenômenos.

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