A segunda Vinda de Cristo - IV » Tifsa Brasil

A segunda Vinda de Cristo – IV

A segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo será o mais momentoso evento que o mundo jamais testemunhou. Conforme descrita nas Escrituras, a segunda vinda de Cristo será precedida por uma série de sinais, e se desdobrará em duas fases distintas: O arrebatamento da Igreja composta de santos mortos que ressuscitarão, e de santos vivos que serão transformados; A manifestação triunfal, pessoal e visível de Jesus Cristo, acompanhado dos seus santos e anjos.

1. A Importância da Doutrina da Segunda Vinda de Cristo

A doutrina da segunda vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, se reveste de grande importância quando buscamos compreender aquilo que Deus estará fazendo no futuro. Para melhor compreendê-la, estudemo-la levando em consideração os seguintes pontos:

a) Sua Proeminência nas Escrituras

Não obstante reconhecermos que muitas das profecias, concernentes ao segundo advento de Cristo, trazem no seu bojo alusão ao primeiro advento, não há como negar que as Escrituras distinguem os dois acontecimentos, destinando- maior volume de informação quanto ao segundo advento. Só o Novo Testamento se refere de maneira direta ao segundo advento de Cristo mais de trezentas vezes. Ou seja: um em cada vinte e cinco versículos do Novo Testamento trata da segunda vinda de Cristo.

b) É Uma Chave Para a Compreensão das Escrituras

A doutrina bíblica, como um todo, seria simplesmente ininteligível, caso fosse estudada separadamente das promessas referentes à segunda vinda de Cristo. Por exemplo, como compreender o tríplice ofício de Cristo: Profeta, Sacerdote e Rei, independentemente do conhecimento da verdade da sua segunda vinda? A salvação é mostrada como sendo uma experiência passada, presente e futura, mas nenhuma idéia adequada do aspecto futuro pode ser aceita separadamente da crença na volta do Senhor. De igual modo acontece com a doutrina da ressurreição e do triunfo final do bem sobre o mal.

c) É a Esperança da Igreja

Todo o sofrimento e tribulações pelos quais a Igreja peregrina passa na terra, inexplicáveis aqui e agora, encontram explicações na esperança da prometida e certa volta do Salvador. Paulo fala do retorno de Cristo como a esperança da Igreja: “Aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus?” (Tt 2.13). De igual modo disse Pedro: “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre mortos” (1 Pd 1.3; 2 Pd 3.9-13).Ao contrário duma esperança escapista, a esperança da Igreja quanto à volta de Jesus, é o testemunho altaneiro de que o nosso porvir jaz além dos limites das esperanças e possibilidades deste mundo divorciado de Deus no qual vivemos até que sejamos promovidos à nossa verdadeira e definitiva habitação.

d) é Incentivo Para o Viver Cristão

A segunda vinda de Cristo não se constitui um fim em si mesma. Deste modo não há porque transformarmos este tema numa constante complementação de estrelas. Ao meditarmos na vinda de Jesus, antes mesmo de nos deixarmos possuir pelo desejo de partir e estar com o Senhor, devemos nos manter ocupados por viver aqui e agora vida santa e de corajoso testemunho acerca da salvação, no sentido de que muitos outros venham ao conhecimento de Cristo e assim escapem da ira futura. Certo cristão escreveu dizendo: “A vinda de nosso Senhor Jesus Cristo é um tema que me veio como uma segunda conversão. Mudou toda a corrente da minha vida, e transformou a Bíblia em um livro novo para mim. Creio que foi a âncora de minha fé em uma época de muita crítica e de vaguear ao sabor das águas de velhos canais”.

2. Sinais da Vinda de Cristo

Apesar de o Senhor Jesus Cristo não haver revelado com exatidão o dia de sua volta, evento este que conduzirá à plenitude do Seu reino sobre a Terra, Ele fez questão de deixar algumas “coordenadas”, através das quais podemos concluir estar longe ou perto esse auspicioso dia. Aos seus discípulos que, em particular, lhe pediram: “Diz-nos quando sucederão estas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e da consumação do século?”, disse o Senhor Jesus Cristo: “Vede que ninguém vos engane. Porque virão muitos em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo, e enganarão a muitos. E certamente ouvireis falar de guerras e rumores de guerras; vede, não vos assusteis, porque é necessário assim acontecer, mas ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores. Então sereis atribulados, e vos matarão. Sereis odiados de todas as nações, por causa do meu nome. Nesse tempo, muitos hão de se escandalizar, trair e odiar uns aos outros; levantar-se-ão muitos falsos profetas enganarão a muitos. E, por se multiplicar a iniquidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mt 24.3-12).

3. Análise Desses Sinais

Os fenômenos vaticinados por Jesus Cristo como sinais da consumação dos Séculos não parecem tão fenomenais assim, não é verdade? Afinal de contas, não é certo que sempre tivemos nações contra nações, guerras e rumores de guerras, fomes, terremotos e pestes? Assim sendo, como considerar a qualquer desses sinais como evidência a iminente volta de Jesus Cristo? Uma análise de Mateus 24.8, à luz do grego, poderá nos ajudar a compreender melhor o papel desses eventos como elementos prenunciadores da volta de Jesus. Na nossa Bíblia, versão de Almeida, parece apenas sugerir que esses eventos são o princípio dos sofrimentos, enquanto que o original grego diz que todas essas coisas são o princípio das dores de parto. Note, portanto, que Jesus não disse “sofrimentos” mas “dores de parto”. Confessa Hal Lindsey: “Essa diferença de tradução me levou a pensar na experiência pela qual a mulher passa durante o parto. Visualizei o pai nervoso que aguarda o primeiro filho contando os intervalos entre as contrações dolorosas da parturiente, a fim de determinar a proximidade do nascimento. Não é a dor inicial em si que dá o sinal. Somente quando elas se tornam mais frequentes, contínuas é que a mulher sabe que o bebê está prestes a nascer” (Os Anos 80: Contagem Regressiva Para o Juízo Final – Editora Mundo Cristão – Pág. 20). Notemos, portanto, que a simples presença no mundo os sete tipos de eventos vaticinados por Jesus, não eram sinais à serem observados. Só quando esses eventos, essas “dores de parto” se tornassem mais frequentes e intensas, saberíamos que os últimos dias do sofrimento da Igreja e o nascimento duma nova era se aproximava. E sabemos que essa era se aproxima de forma apressada, pela intensidade e frequência com que se manifestam os seguintes sinais preditos pelo Senhor Jesus Cristo: Proliferação de seitas falsas; Surgimento de falsos Messias; O renascimento e avanço generalizado do ocultismo; Sinais naturais e físicos como sejam: guerras, rumores de guerras, fomes, terremotos, pestes, etc., em vários lugares. Não estes sinais em si mesmos, mas a frequência com que eles ocorrem, é que nos mostra que Cristo já não tarda voltar. E não há como negar que esses sinais anunciados por Jesus como indicadores da sua iminente vinda, se repetem com frequência cada vez maior.

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