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Sobre o copeiro do rei ou soberano em tempos remotos

Introdução

O copeiro era um oficial do rei ou soberano, que enchia o copo de cálix e provava antes de seu senhor Gn 40. 9-14; Ne 1. 11; 2.1-2. Era um profissional de muita confiança e prestígio na corte. Ele tinha competência de proteger pessoal a vida de seu senhor.

A profissão com riscos de vida

Por outro lado, era uma atividade de muitos riscos de vida, pelo fato dele ser o primeiro a provar o que iria ser colocado na mesa real. Sendo assim, muitos sacrificavam suas vidas em favor da manutenção do soberano vivo. Por conta disso, vários deles bebiam vinhos ou água envenenada, que seria para seu senhor tomar. Vale lembrar, que alguns deles para exercer esta profissão eram castrados. Isso porque eles iam lidar com a mulher do rei, suas filhas e outras mulheres de dentro do palácio.

Ele era um homem de muita confiança

Entende-se pela magnitude de sua responsabilidade, ele se transformava em uma caixa de segredo de seu soberano. Por outro lado, dentro do palácio, ele podia se constitui em um perigo ou ameaça. Vimos pelos dados históricos que alguns destes profissionais eram executados pelos rei quando cometiam pequenos delitos porque poderiam ser considerados pontos que comprometiam a vida do rei, sua família e seus súditos de confiança.

Os copeiros foram homens que exerceram esta profissão, eram também protetores da família real até depois da morte de seu senhor. Isto demonstra o nível de confiança que os reis depositavam confiança neles.

Desenvolviam importante influência no palácio e até no reino 

É sabido que muitos destes profissionais, tiveram papel importante na ascensão de reis e soberanos, mas foram grandes contribuintes para queda de muitos deles.

Personagens muitas conhecidas como Neemias, eram eunucos. É interessante observar, que deveria ser muito difícil para Neemias, porque ele não tinha autorização para adentrar ao santuário em Jerusalém (Neemias 1:11). Gn 37.36).

Podiam se constitui uma ameaça 

Muito embora eles tivessem a responsabilidade de evitar o envenenamento do rei, ele tinha a oportunidade de fazer isso para que outro assumisse o trono. Isso era uma possibilidade, principalmente se rei ou soberano fosse uma autoridade sanguinária e perversa.

Conclusão

Sabe-se que estes profissionais que exerceram relevantes papéis durante os períodos de monarquia absolutistas, nos deixaram apenas seus legados que até hoje falam. Os traços históricos são o que restou deles, que fizeram parte dos tempos de glórias dos que dominavam os seres humanos como escravos a seu serviço. Autor: Pbsena.

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