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Terceira tentativa da prova eletrônica e Cultura e Sociedade

Estas são questões da área de Sociologia, e é um material que foi disponibilizado como subsídio escolar para universitários, vestibulandos e alunos do ensino médio, dentre outros. As opções que estão destacadas,. são consideradas as respostas corretas, mais podem mudar de acordo com o ambiente escolar.

Pergunta 1
De acordo com Harvey (1992), a modernidade prometia trazer o tipo de clareza e transparência para o ser humano que só a racionalidade poderia oferecer. Prometia a libertação da escassez e das calamidades naturais por meio do domínio científico da natureza. A libertação das irracionalidades da religião e dos mitos, pelo desenvolvimento de formas racionais de organização social.”
Quando falamos sobre as características da modernidade, estamos falando de:

Um momento histórico pautado no teocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
Um momento histórico pautado no antropocentrismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
Um momento histórico pautado nas relações igualitárias, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.
Um momento histórico pautado no absolutismo, ou seja, a exacerbação da ideia de um sujeito e seus direitos.
Um momento histórico pautado nas relações hierárquicas ligadas ao nascimento e sangue, portanto uma sociedade de castas, principalmente no ocidente.

Pergunta 2
“De início, pode-se supor que o conceito de “distopia” poderia ser simplesmente definido por meio de sua simples contraposição ao conceito de “utopia”, o que não nos parece um procedimento adequado. Um método mais válido para esta definição parece-nos ser o que confronta eutopia e distopia. Ou seja, trata-se da oposição entre o “bom lugar” e o “lugar ruim”. Pois a distopia apresenta um componente de materialidade – trata-se, em sua maioria, de lugares situados no tempo (geralmente no futuro) e no espaço – que o termo utopia não pressupõe em igual medida; cujo oposto seria tão somente topia. Dito de forma resumida, podemos então dizer que a distopia caracteriza-se pela extrapolação negativa do status quo à época de sua funcionalização ficcional; já não nos parece ser cabível falar aqui em superação, como no conceito de utopia.”
Nas distopias sociais, a sociedade geralmente é apresentada como:

Sociedades idealizadas, retratos paradisíacos de igualdade, fraternidade e liberdade.
Sociedades idealizadas onde problemas ligados à sustentabilidade social e ambiental foram superados.
Sociedades idealizadas pautada na ideia de igualdade, onde as desigualdades de raça, cor e gênero estão superadas.
Sociedades idealizadas onde elementos como ciência e tecnologia exacerbaram suas funções e os indivíduos, muitas vezes, está submetido às mesmas.
Sociedades justas e equilibradas, geralmente organizadas por mecanismos democráticos bastante consolidados.

Pergunta 3
A discriminação contra homossexuais, negros, indígenas, meninas e meninos tímidos ou recatados, mulheres lésbicas, transexuais, bissexuais e outras formas de orientação sexual é latente, manifestada através de piadas, brincadeiras de mau gosto, olhares, gestos e atitudes preconceituosas que precisam ser seriamente discutidas na Escola. Diariamente acontecem situações desagradáveis em sala de aula contra alunos e alunas homossexuais, com anedotas machistas, palavras de baixo calão, estereótipos ofensivos, deboches e atitudes aparentemente “inofensivas”, mas que servem como estigma (Elias e Scotson, 2000) ao homossexual e às diversas maneiras de home erotismo ou homo afetividade.”
Com relação à sexualidade humana, podemos afirmar que:

Embora tenhamos avançado, os tabus acerca da sexualidade humana continuam proliferando.
Na contemporaneidade as sociedades já superaram todos os tabus relacionados à sexualidade humana
Há um consenso, na sociedade contemporânea sobre a forma como se deve abordar os temas acerca da sexualidade humana.
Os temas acerca da sexualidade humana não se apresentam mais como temas polêmicos na contemporaneidade.
Contemporaneamente as discussões acerca da sexualidade humana estão a cargo somente das instituições religiosas.

Pergunta 4
“Essas características gerais do conceito de violência variam no tempo e no espaço, segundo os padrões culturais de cada grupo ou época, e são ilustradas pelas dificuldades semânticas do conceito. Alguns exemplos são claros. Aí estão à realidade social e histórica do casamento da mulher que, às vezes, em determinada sociedade, é submetida a imposições que outra sociedade considera inadequadas. Outro exemplo é o da pena de morte, legal ou ilegal, mas sempre implicando um sentido ético para quem quer examinar sua existência de forma radical. Enfim, muitos outros exemplos apontam as relações entre a violência com a ordem social e cultural e a ordem legal ou simplesmente com a consciência moral dos indivíduos.”
Quando falamos em violência como representação, podemos afirmar que:

Fenômeno recorrente nos períodos anteriores, vem retrocedendo visivelmente em nossa sociedade.
Está restrita a alguns lugares e grupos específicos de nossa sociedade.
Como há uma definição universal acerca do que é violência sua identificação é bastante fácil.
No geral não conseguimos reconhecer que até as nossas expressões culturais mais cotidianas podem ser pensadas pelo “outro” como violentas.
Estamos falando de algo facilmente percebível e corrigível no cotidiano.

Pergunta 5
“O Manifesto comunista inicia-se com a afirmativa de que as classes sociais sempre se enfrentaram e “mantiveram uma luta constante, velada umas vezes e noutras franca e aberta; luta que terminou sempre com a transformação revolucionária de toda a sociedade ou pelo colapso das classes em luta”. Portanto, a história das sociedades cuja estrutura produtiva baseia-se na apropriação privada dos meios de produção pode ser descrita como a história das lutas de classes. Essa expressão, antes de significar uma situação de confronto explícito – que de fato pode ocorrer em certas circunstâncias históricas – expressa a existência de contradições numa estrutura classista, o antagonismo de interesses que caracteriza necessariamente uma relação entre classes, devido ao caráter dialético da realidade.”
Em Marx, a sociedade se explica a partir da:

Na forma como as mesmas organizam a sua produção.
Da organização de suas crenças e suas religiões
Da forma como as mesmas organizam sua política externa.
Na forma como as mesmas organizam suas burocracias administrativas.
Da forma dada à organização de suas relações de parentesco.

Pergunta 6
“A realidade aparece como um conjunto de fatos morais constituindo-se naquilo que Durkheim (1999) propõe como “realidade moral”. Essa realidade é a síntese das ações humanas praticadas socialmente. Porém, ela aparece como uma névoa que impede adentrar no interior do estudo das sociedades e das relações que os homens mantêm entre si. Partimos para o entendimento da “realidade moral”, e consequentemente, das noções de coesão social e individualização.”
Acerca da compreensão de Durkheim sobre a sociedade é possível afirmar que:

Que o autor compara o desenvolvimento das burocracias na gestão das relações sociais para compreender o desenvolvimento das sociedades.
Durkheim propõe que as ações sociais reciprocamente orientadas serão o objeto de sua sociologia.
Para o autor a explicação das sociedades se dará a partir de sua geografia.
O autor pensa/explica a sociedade partindo da ideia de coesão social.
O autor pensa/explica a sociedade partindo da luta de classes.

Pergunta 7
“Acho que há duas dimensões que presidem a emergência dessa nova noção de cidadania e que devem ser lembradas para marcar o seu terreno próprio.
Em primeiro lugar, o fato de que ela deriva e portanto está intrinsecamente ligada à experiência concreta dos movimentos sociais, tanto os de tipo urbano – e aqui é interessante notar como a cidadania se entrelaça com o acesso à cidade – quanto aos movimentos de mulheres, negros, homossexuais, ecológicos etc. Na organização desses movimentos sociais, a luta por direitos – tanto o direito à igualdade como o direito à diferença – constituiu a base fundamental para a emergência de uma nova noção de cidadania.
Em segundo lugar, o fato de que, a essa experiência concreta, se agregou cumulativamente uma ênfase mais ampla na construção da democracia, porém, mais do que isso, na sua extensão e no seu aprofundamento. Nesse sentido, a nova noção de cidadania expressa o novo estatuto teórico e político que assumiu a questão da democracia em todo o mundo, especialmente a partir da crise do socialismo real.”
Acerca dos movimentos sociais, é possível afirmar que:

Surgiram na pós-modernidade, ligados à emergência das questões religiosas.
Surgiram durante a revolução industrial, ligados às questões econômicas.
Surgiram durante o regime absolutista ligados à emergência de dissidências religiosas.
Surgiram durante o regime absolutista, pautados por questões territoriais.
Surgiram durante a revolução industrial ligados aos movimentos culturais dos proletários.

Pergunta 8
”Essa tensão permanente entre Estado, economia e sociedade aparece na esfera pública, que interconecta a vida privada, as experiências cotidianas, os apelos por justiça e distribuição das oportunidades, aos centros do poder do Estado e do poder econômico, e vice-versa. Dizendo de outra maneira, os processos comunicativos da esfera pública ligam os problemas do cotidiano dos homens comuns ao mundo sistêmico e aos centros de decisão política, e tornam visíveis aos cidadãos comuns as decisões do mundo sistêmico e das esferas funcionais, que vão alterar sua vida cotidiana.”
Quando falamos em participação democrática:

A esfera pública é o espaço criado para manifestação/organização das demandas sociais.
Está restrita apenas a uma classe social, não sendo permitido o acesso de todos os cidadãos.
Estamos falando apenas de votos e eleições.
Trata-se de uma proposta liberal voltada à manutenção de um Estado mínimo, ou seja, todos participam para que o trabalho do Estado diminua.
É garantida a todos os cidadãos por meio de votos, desde que os mesmos cidadãos estejam inseridos no mercado.

Pergunta 9
“A crença de que a razão é capaz de captar a dinâmica do mundo material e de que a lei natural, inscrita no coração dos homens, pode ser descoberta espontaneamente vai ganhando força, deteriorando, aos poucos, os velhos princípios de autoridade – entre os quais os mantidos pela Igreja católica. Sobre essa base, torna-se mais fácil compreender a emergência do empirismo, do racionalismo cartesiano e o avanço das ciências experimentais que, no seu conjunto, caracterizarão a era moderna.”
Acerca do iluminismo, podemos afirmar que:

Tem caráter antropocêntrico, ou seja, tem o Homem como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.
Tem caráter economicista, isto é, tem na produção a referência para todas as explicações.
É politeísta já que propõe as divindades como referências para todas as explicações .
Tem caráter científico, ou seja, tem Deus como centro do mundo e referência para todas as explicações.

Pergunta 10
“Muitas outras definições existem, algumas coincidentes, algumas divergentes. Por ser um fenômeno complexo e multicausal que atinge todas as pessoas e as afeta emocionalmente, a violência foge a qualquer conceituação precisa e cabal.“
As expressões da violência, para poderem ser compreendidas/ analisadas por meio da ciência, precisam ser:

Compreendidas como universais, portanto independendo do território em que se expressam.
Contextualizadas histórica, cultural e relacionalmente ao meio em que se expressam.
Desassociadas das relações sociais onde se expressam.
Entendidas em separado do meio em que se expressam
Desassociadas da cultura aonde se expressam.

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