É evidente que fazer investimentos públicos na capacitação de professores, remunerá-los e bonificá-los não é o suficiente. A melhoria da Educação vai além destes tipos de ações governamentais ou do setor privado que envolvem o contexto educacional. Além desta área, existem mais três que devem serem alcançados pelos investimentos público e privado. Dentre elas, destacam-se: o ambiente escolar, as matérias das disciplinas e os discentes.
É sabido que uma das áreas de investimentos que deveria ser pensado melhor, é a ampliação da estrutura predial (Escola), para ela ultrapasse as barreiras do ambiente escolar. Ou seja, é preciso contingenciar parte dos recursos da Educação, para transformar a escola em um local de encontro interativos e intuitivos, onde os sujeitos professores/alunos, passam a se relacionar, possibilitando-lhes a troca de conhecimento. Deste modo o ideal seria Park Halls ou auditórios para encontros, pois que muitas escolas não passam de um um ambiente fechado apenas para se assistir aulas. Feito isto a escola ou faculdade, poderá fornecer condições para difusão e o intercâmbio cultural que esteja dissociado de ideologias nocivas que promovam desarmonia na relação dos sujeitos educacionais.
Além disso, é imprescindível que os professores e as instituições públicas e privadas, forneçam o material escolar ou as disciplinas digitais de boa qualidade. Dizendo de outra forma: que estes recursos disciplinares devem ter sua temática sobre o encadeamento lógico do tema de cada disciplina, em vez de serem saturados de ideias confusas, complicando ainda mais o aprendizado do aluno. Vale ressaltar, que tais disciplinas, não devem carregar em seu fundo conceitos doutrinários subliminares, que objetive transformar estes futuros profissionais cativos a serviço de grupos financeiros e de políticos maus intencionados que violam os princípios morais da democracia e a ética moral dentro do contexto escolar, objetivando lançar seus projetos de poder político a longa prazo.
Por outro lado, parte destes recursos destinados para o setor educacional, devem ser contingenciados para alunos de baixa renda, que nem sequer conseguem ter condição financeira para comprar um celular ou um computador de última geração. Assim sendo, o setor educacional começará a dar bons resultados, que serão vistos pelo rendimento e desempenho dos alunos em sala de aula. Consequentemente, o Brasil terá futuros profissionais com alto índice de conhecimento dentro do ambiente escolar. Além do mais, cada um destes profissionais dêem de forma significativa sua parcela de contribuição dentro da Educação; seja ela no amadurecimento dos conceitos morais e éticos, como no amadurecimento da democracia.
Deste modo vimos que a Educação pode melhorar quando existir investimentos na capacitação de professores, remuneração e bonificação por desempenho, contingenciamento dos recursos voltados também na estrutura da escola e a qualidade das disciplinas entregues aos alunos. Mas para isto é preciso responsabilizar o setor público e privado para que ambos invistam nestes áreas que são consideradas mais urgentes, que vem sendo ao longo de décadas relevadas em segundo plano, prejudicando o país em rankings internacionais, como foi recentemente quando o Brasil ficou entre os oito piores países no ranking do PISA de 2015, ficando na posição na 63ª, atrás de Trinidad e Tobago, Costa Rica, Qatar, Colômbia e Indonésia.