Essa expressão, é um tipo de agradecimento ou apreço a Deus, por conta de ter recebido dEle algo que enalteça sua vida espiritual, profissional, material ou sentimental. Ela é conhecida pelo homem universalmente, mas somente conhecida a fundo pelo cristão que enxerga a Deus como o Criador de um mundo que era “bom” (Gn 1.4,31), o Provedor da salvação do homem imediatamente após o pecado e a queda, e aquele que dá todo dom bom e perfeito.
A Bíblia está repleta de ações de graças, e os exemplos mais pronunciados são encontrados em uma oferta especial de ação de graças no AT (Lv 7.12-15; 22.29; 2 Cr 29.31; Am 4.5) e nas várias festividades instituídas para Israel (Êx 23.14ss.; 34.22,23; Lv 23; Nm 29; Dt 16), nos Salmos de ações de graças (SI 34.3; 50.14; 92.1-5; 100; 107; 136). No NT o cristão nunca deve orar sem dar graças (Pp 4.6; Cl 4,2) pelas coisas que Deus tem feito por ele (1 Co 15.57; 2 Co 2.14; 8.16; 9,15; 1 Tm 4.3,4). A ministração dos dons que temos, em benefício de outras pessoas, deve ser motivo de ação de graças por parte destas (gr. eucharistia) a Deus por sua graça abundante (charis) e favor (2 Co 4.15; 9.11,12). O céu estará repleto de vozes de criaturas angelicais e também daqueles que foram salvos dando graças a Deus (Ap 4.9; 7.12; 11.17).
A celebração nacional do dia de ação de graças nos Estados Unidos da América é um eco e duas festas do AT. A Festa da Sega RA/ RC (Êx 23.16), também chamada de Pentecostes e Festa das Semanas (Ex 34,22), pois era celebrada depois de sete semanas ou 50 dias após a Páscoa judaica; e da Festa dos Tabernáculos (Lv 23.34-43), também chamada de Festa das Primícias (Ex 23.16; 34.22)no final do ano agrícola. O Pentecostes marcava o final da colheita de trigo em Israel que acontecia em Junho, enquanto nosso dia e ação de graças marca o final de toda a estação da colheita que acontece no outono, como ocorria na Festa dos Tabernáculos após as azeitonas, uvas, e outras frutas serem colhidas.